Reportagens






 

O direito à memória familiar: história oral e educação não formal na periferia das grandes cidades

Olga R. de Moraes von Simson

As pesquisas em demografia histórica têm mostrado que um dos componentes mais perversos da intensa globalização vivida por países em desenvolvimento como o Brasil, a partir dos anos 30 do século passado, tem sido o processo de migração interna. Ele tem trazido fluxos numerosos e sucessivos de famílias muito pobres das zonas rurais ou de pequenos núcleos urbanos interioranos para as regiões metropolitanas em rápida inserção nos padrões globalizados de produção e consumo.(1)

Esses migrantes pobres, com nenhuma ou mínima escolaridade, vêm em busca de trabalho e melhores condições de vida, principalmente no que concerne à saúde e escolaridade. Até os anos 80 do século passado, tais migrantes cumpriam o papel de um exército de reserva de mão-de-obra barata para o desenvolvimento industrial. Com os desenvolvimentos mais recentes da tecnologia, aplicados à produção industrial e aos serviços e devido à falta de investimentos e incentivos à construção civil, tais migrantes passaram a constituir uma força de trabalho descartada e imersa na pobreza e até na marginalidade.

Os migrantes que se localizaram em bairros populares periféricos das regiões metropolitanas ao longo dos últimos 70 anos, sempre foram vítimas de discriminação por parte da população citadina, mas para os que chegaram nas últimas décadas, ante a impossibilidade de inserção no mercado de trabalho regular e um conseqüente empobrecimento que os tem levado a buscar formas de sobrevivência alternativas no mercado informal ou até mesmo no tráfico de drogas, o nível da discriminação tem chegado ao que poderíamos chamar de um "apartheid velado".

Tal situação gerou nessas famílias migrantes mais recentes o desejo de apagar, para as novas gerações já nascidas na grande cidade, a memória do processo migratório que, sendo estigmatizadora, é negada aos jovens adolescentes. Assim, as raízes rurais ou interioranas do grupo familiar lhes são ocultadas, privando esses jovens de uma história familiar que lhes permita entender de onde provém o grupo familiar e qual o papel de seus pais e deles próprios no desenvolvimento do bairro e da cidade em que residem. A escola formal também não enfrenta o desafio de incluí-los adequadamente na história local e de discutir os processos discriminatórios de que são vítimas.

A pesquisa-ação que discutiremos aqui vem se desenvolvendo desde 2000 e buscou atuar sucessivamente em três bairros periféricos de Campinas (Vila Costa e Silva, Vila Castelo Branco e Jardim Campineiro), uma das regiões metropolitanas mais desenvolvidas no Brasil. Nelas, a metodologia da história oral foi transmitida aos adolescentes, associada a oficinas de educação não-formal, que buscavam desenvolver seus talentos no âmbito da criatividade, jornalismo, fotografia, vídeo, informática, hip-hop, samba de roda e teatro de rua.(2)

Os projetos de pesquisa-ação desenvolvidos ao longo desses três anos tiveram vários objetivos que privilegiaram:

Do ponto de vista da universidade:
- construir um conhecimento sobre a história do tempo presente dos bairros periféricos da cidade a partir da voz de seus próprios moradores, pois os dados históricos registrados em outros suportes empíricos sobre tais regiões da cidade, são muito restritos,
- colocar tais dados a disposição de pesquisadores interessados em desenvolver estudos a respeito desses bairros, gerando assim monografias de conclusão de curso, trabalhos de iniciação científica, dissertações de mestrado e teses de doutorado,
-realizar a formação de pesquisadores no campo da pesquisa-ação, no domínio da metodologia da história oral, da educação não-formal, do jornalismo comunitário, da arte-educação, tanto ao nível da graduação como da pós-graduação,
- desenvolver junto à população pesquisada uma mudança de mentalidade no que se refere à preocupação com a história local e a manutenção dos mais variados suportes empíricos que lhes permitam, no futuro, reconstruí-la com sucesso,

Horta cultivada no Proger: é tratada todos os dias
Foto: José Augusto

Do ponto de vista das comunidades pesquisadas e das instituições parceiras:
- permitir uma maior aproximação entre gerações vivendo em tais bairros (idosos e adolescentes) pela construção de pontes sólidas e transparentes, através da metodologia da história oral que embasa o desenvolvimento das oficinas de memória local, música(hip hop e samba de roda), fotografia, jornalismo comunitário e vídeo,
- promover uma maior valorização dos idosos, como informantes privilegiados no processo de reconstrução da memória do bairro, salientando também o papel decisivo que tiveram nas conquistas sociais que resultaram em equipamentos e serviços que propiciam as atuais boas condições de vida nesses locais,
- construir, junto com os adolescentes, através do trabalho de reconstrução da trajetória recente dessas comunidades, a consciência de que foi a união entre os moradores, de forma organizada, na reivindicação de direitos e em busca de benfeitorias, que permitiu a elaboração de caminhos possíveis para a solução dos problemas comuns e a melhoria da condição de vida nos bairros,
- contribuir para a formação de lideranças entre os adolescentes participantes das oficinas,
- contribuir com novas possibilidades de aprendizado, pelas oficinas oferecidas aos adolescentes, que lhes possibilitem ampliar a gama de opções profissionais possíveis num mercado de trabalho que, a cada dia, se torna mais restrito para os jovens,
- fornecer a eles o domínio de novas tecnologias (gravação em áudio, fotografia, vídeo e informática) que os auxiliarão na penetração nesse fechado mercado de trabalho, como também na sua manutenção no mesmo, ao demonstrarem flexibilidade em vários campos de atuação, capacidade de decisão e persistência na busca de objetivos,
-fornecer a eles conhecimentos no campo das artes (música, poesia, teatro) que lhes permitirão o desenvolvimento de novos talentos, propiciadores de inserções diferenciadas no campo profissional e também o desenvolvimento de atividades construtivas de lazer, tirando-os da posição de meros consumidores passivos nesse campo o que lhes trará, no futuro, uma aposentadoria mais criativa, (3)
-permitir aos educadores sociais envolvidos no trabalho nas instituições parceiras conhecer formas diferentes de atuar junto aos adolescentes, introduzindo novos campos de trabalho, novas tecnologias e buscando municiá-los com exemplos concretos a serem utilizados no futuro, quando a parceria com a universidade cessar:
-permitir uma maior aproximação das instituições de educação não-formal, nossas parceiras nesses projetos, junto às famílias atendidas e à população do bairro, graças aos vários produtos gerados pelos projetos que divulgam o importante papel pedagógico de tais entidades: jornal mural, brochura, fanzines, exposição de fotografia, exposição de poemas e desenhos, saraus musicais e apresentações de hip-hop,
- selecionar entre os adolescentes participantes das oficinas aqueles que, por sua capacidade de liderança, personalidade, interesse e longa formação no campo da educação não-formal, possam ser preparados para exercerem o papel de educadores sociais na própria instituição em que foram formados ou em outras instituições afins,
- fornecer uma preparação teórico-metodológica para os adolescentes selecionados permitindo a eles inserirem-se adequadamente no campo de trabalho do terceiro setor, campo esse em expansão e carente de profissionais com boa formação,
- propiciar uma maior aproximação entre a universidade pública e os adolescentes dos bairros populares intensificando seu contato com o ambiente universitário e assim desmistificando o tabu da universidade pública como espaço das classes sociais mais elevadas e desenvolvendo neles a percepção de que o aluno universitário é também um adolescente, não muito diferente deles mesmos e que, portanto, a universidade pública pode estar ao seu alcance também. Os alunos monitores de graduação e de pós-graduação, que participam do oferecimento das oficinas, teriam papel relevante neste aspecto. Por outro lado, as visitas que fizessem ao Centro de Memória para pesquisar documentação ou realizar a transcrição das fitas gravadas nas oficinas de história oral cumpririam outro papel, também fundamental na construção de uma maior intimidade deles com o ambiente universitário, o que poderia gerar projetos futuros mais ambiciosos para tais adolescentes.

Para dar desenvolvimento a esses projetos de pesquisa-ação o Centro de Memória da Unicamp, uma instituição-memória atuando há vinte anos na região de Campinas, precisou construir parcerias com paróquias e instituições de diferentes origens (ONGs ou OSCs) que realizam atividades de educação não-formal em bairros da periferia da cidade. Essa seleção se deu através do conhecimento que fomos construindo sobre tal setor através dos cursos de educação não-formal que desde de 1989 vimos ministrando na Faculdade de Educação da mesma universidade e, mais recentemente, à supervisão de estágios, realizados pelos pedagogos, formados pela Unicamp, em instituições de educação não-formal de Campinas e de cidades próximas. Também vimos orientando monografias de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado que abordando aspectos da educação não-formal forneceram o embasamento teórico-metodológico para o desenvolvimento de tais projetos.

Contamos também com a parceria de colegas de outras áreas (história, antropologia, psicologia e jornalismo) e de alunos de graduação e pós-graduação (de multimeios, ciências sociais, história, letras e pedagogia) que integrando oficialmente ou voluntariamente os projetos somaram seus conhecimentos técnicos e metodológicos para o bom desenvolvimento dos mesmos.

Também funcionários do Centro de Memória que detêm conhecimentos técnicos no tratamento da documentação histórica, da fotografia ou no campo da informática aplicada (seja à construção de textos, ao trabalho com a imagem ou à editoração eletrônica) trouxeram voluntariamente sua colaboração aos projetos.

Apesar de contarmos no Centro de Memória da Unicamp com rica documentação sobre os diferentes períodos de desenvolvimento de Campinas e mesmo com uma importante bibliografia sobre a história da cidade, ainda assim sem o auxílio da História Oral, como diz Heloisa Liberalli Bellotto "o historiador não poderia atender satisfatoriamente aos ditames do seu ofício, reiterados pela "história nova". Isto porque ainda era preciso detectar as vidas, os pensamentos, as paixões de que fala Furet, fatores dificilmente palpáveis nos frios, (ainda que eloqüentes) documentos oficiais. Seria preciso que se contasse com a espontaneidade, a riqueza, o frescor, a fidedignidade e a transparência dos depoimentos orais. Trata-se de dados saídos de reminiscências e de lembranças que surgem com a naturalidade própria da oralidade e do descomprometimento atual dos entrevistados para com os fatos passados. Ao se repetirem, ao se cruzarem, se legitimam e se reforçam reciprocamente, constituindo a trama de fundo, perfeita para nela recaírem os dados arquivísticos tradicionais." (4)

Sendo a História Oral uma metodologia de pesquisa que transcende as fronteiras disciplinares, podendo ser utilizada por diferentes campos do saber dependendo unicamente de sua adequação aos objetivos da pesquisa a ser desenvolvida, foi esse conhecimento teórico metodológico presente entre a maioria dos membros integrantes das equipes de tais projetos e sua disseminação entre os adolescentes participantes das oficinas que embasou o desenvolvimento das mesmas e deu a interlocução necessária entre elas, permitindo assim a construção de objetivos comuns e explicitando a lógica da pesquisa-ação empreendida junto às várias comunidades estudadas.

Mercedes Vilanova diz em artigo recente: "Rememoración en la historia" (5) "uma memória viva felizmente, é sempre uma memória conflitiva." Ao colocar os adolescentes em contato direto com a geração mais velha dos bairros, homens e mulheres que mantêm a memória de sua criação e desenvolvimento, propiciamos a eles a oportunidade de realizar uma comparação entre a riqueza de informações que as lideranças locais possuíam sobre o passado recente da região e o silêncio que encontravam em seu círculo familiar. Eles assim puderam construir uma percepção clara da importância da organização dos moradores e da validade da luta por direitos e benfeitorias sociais.

Através das narrativas dos mais velhos, obtidas a partir de um roteiro de questões elaboradas pelos próprios adolescentes, foi surgindo a constatação de que nos anos 70 e 80 do século passado o nível de envolvimento da população local com os problemas do bairro e a participação dos moradores nos movimentos de reivindicação junto aos diferentes setores dos poderes executivo e legislativo locais, era muito mais intenso e diverso do que se vê hoje.

Vista da piscina do Clube dos Trabalhadores, a qual tem sido usada pelos integrantes do Projeto do Centro de Memória da Unicamp
Foto: Mônica Aparecida da Silva

Principalmente na Vila Castelo Branco, bairro que pesquisamos em 2003, pudemos observar que baseada nessas lutas compartilhadas pela maioria da população existiu também, nas décadas de 70 e 80, uma vida social local muito mais intensa e constituída por festas, almoços comunitários, pequenas viagens nos finais de semana, campeonatos de futebol e quermesses. Além de organizar e manter o lazer das famílias, essa sociabilidade intensa construía laços de amizade e aproximava as várias gerações vivendo no bairro, formando o que os próprios moradores chamam de comunidade. A Igreja Católica, através da organização das comunidades de base, parece ter tido um papel relevante na organização e conscientização dessa população periférica de Campinas.

Com as conquistas dos equipamentos reivindicados (os municipais e os de âmbito religioso) expressos principalmente no Centro Social ou Clube do Trabalhador e no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, tanto as atividades festivas e de lazer como as religiosas passaram a ser desenvolvidas em locais mais adequados e sob a égide de autoridades municipais ou da hierarquia religiosa, atuantes no local.

Se, por um lado, a infra-estrutura conquistada diferenciava o bairro dos outros agrupamentos urbanos populares da região e mesmo da cidade, orgulhando os moradores e era propiciadora de uma melhor qualidade técnica das atividades, por outro lado, a população foi perdendo o poder decisório e percebendo que agora, nessa nova estrutura, se fazia necessário obter a concordância e o consentimento de autoridades (municipais ou religiosas) para realizar qualquer evento que utilizasse os novos equipamentos

Com a intensificação do tráfico de drogas e da violência entre quadrilhas existentes na região, que parece ter sido muito maior nesse bairro devido a sua configuração espacial que permite controlar facilmente a entrada e saída das autoridades policiais em seu território (6), tem ficado cada vez mais difícil obter das autoridades o consentimento para a realização de atividades organizadas pelos moradores em seu próprio bairro.

Assim, tem se observado na região, ao longo dos anos 90, a substituição do lazer comunitário organizado pelos próprios moradores, que engendrava laços familiares e de vizinhança mais intensos, pelo lazer comercializado, realizado fora do bairro, principalmente num shopping center muito próximo, construído na região para atrair os moradores dos vários bairros populares que a constituem.

Mas, tal tipo de lazer consumista impede a participação do contingente economicamente menos privilegiado constituído principalmente pelos jovens do bairro, em sua maioria ainda não inseridos no mercado de trabalho, que assim ficam pelas ruas, sem atividades programadas para eles, se tornando presa fácil da droga e do tráfico.

As três experiências de pesquisa-ação, realizadas pelo Centro de Memória, que se valeram das técnicas da metodologia da história oral, repassadas através da educação não-formal aos adolescentes dos bairros populares permitiram a eles construir compartilhadamente um novo conhecimento sobre a memória recente da região onde vivem. Possibilitaram também que reconstruíssem sua auto-estima, muito abalada pela visão negativa que a imprensa local constrói sobre os bairros populares da cidade. Eles puderam então, compreenderem-se como adolescentes descendentes de famílias migrantes (de outras regiões da cidade, de outros centros urbanos menores ou mesmo da zona rural) que, vindo para o bairro nos anos 60 do século passado, muito contribuíram para o segundo ciclo de industrialização da cidade. No contato com os mais velhos do bairro e ouvindo seus relatos passaram a construir o conhecimento que lhes havia sido negado sobre a trajetória migrante de suas famílias e sobre a memória recente do bairro onde residem, passando a integrar essa memória local no todo da história da cidade.

A pesquisa-ação que estamos desenvolvendo vem confirmar o que Ralf Bohnsack, sociólogo alemão que estudou grupos de adolescentes berlinenses (Hooligans, grupos musicais e gangs juvenis) e Wivian Weller, pedagoga que pesquisou grupos de hip-hop de Berlim e São Paulo já haviam apontado. Ambos os pesquisadores entrevistaram os jovens em grupo, através da metodologia da história oral e salientaram a grande importância, para os indivíduos de tal faixa etária, do conhecimento das raízes e das trajetórias familiares que, quando negadas ou fantasiadas, impedem os adolescentes de realizar um importante processo de desenvolvimento psicológico, próprio dessa fase, que é a passagem de uma agressividade concreta para uma agressividade sublimada no campo da arte.(7)

Mas, o resultado mais importante desse processo de autoconhecimento e reconstrução da auto-estima foi que, ao longo dessas descobertas alguns deles foram elaborando um sentimento de pertencimento ao local de moradia e à cidade, um desejo de auto-organização e busca de transformação da realidade local, o que demonstra o início da construção de uma noção de cidadania consciente e responsável.

Percebemos através dessas experiências, que a história oral associada à educação não-formal permite ao pesquisador/educador o papel de fomentador da construção de memórias compartilhadas, por duas diferentes gerações de um mesmo bairro.

Assim, buscando humanidades comuns, entre diversos socialmente falando, fomos conduzidos a uma melhor compreensão do "outro", que pode estar tão próximo de nós, mas ao mesmo tempo tão distante, numa grande metrópole globalizada.

Olga R. de Moraes von Simson é professora da Faculdade de Educação da Unicamp e coordenadora do Centro de Memória da Unicamp.

O projeto do Centro de Memória, ao qual o artigo se refere é financiado pelo CNPq e FAPESP.


Referências

1- Baeninger, Rosana. Espaço e tempo em Campinas: migrantes e a expansão do pólo industrial paulista. Campinas, 1999 C.M.U./Unicamp. Col. Campiniana, vol.9
2- Von Simson, Olga R. de Moraes, Park, Margareth B. & Sieiro, Renata F.(org) Educação não-formal: cenários da criação. Campinas, 2000, Ed. da Unicamp.
Von Simson, Olga R. de Moraes. Educação Não-Formal, Hip-Hop e História Oral. Anais do Encontro da BRASA realizado em Atlanta/USA, 2002 (Meio digital)
Von Simson, Olga R. de Moraes. Collective Remembering, Hip-Hop, Non-Formal Education and Oral History. In: Proceedings of XII Oral History Conference. Pietermaritzburg, África do Sul, 2002 (Meio digital)
3- Pacheco, Jaime L. Educação, trabalho e envelhecimento: histórias de vida, aposentadoria e depressão. F.E./UNICAMP, 2002
4- Bellotto, Heloisa. Prefácio. In Catálogo de depoimentos orais. Brasília: o Arquivo, 1994. Arquivo Público do Distrito Federal. p.14
5- Vilanova, Mercedes. "Rememoración em la historia." In: Historia antropologia y fuentes orales. Memória rerum. n.30, 3ª. Época, año 2003, p.23 a 40.
6- A força do tráfico de drogas ocupando espaços, amedrontando a população da Vila Castelo Branco e a resistência oposta por grupos locais a esse processo foram pesquisados por Gonçalves, José Roberto em seu mestrado desenvolvido no Departamento de Multimeios, Instituto de Artes, Unicamp sob o título: Espaço, tempo e memória: recompondo a trajetória das vilas populares de Campinas. O exemplo da Vila Castelo Branco, 2002.
9- Bohnsack, Ralf (1989) Generation, milieu und geschlecht. Opladen Leske & Budrich.
Bohnsack, Ralf/Loos, Peter/Schäffer, Burkhard/Städler, Klaus/Wild, Bodo(1995): Die Suche nach Gemeinsamkeit und die Gewalt des Gruppe - Hooligans,Musikgruppen nd andere Jugendcliquen. Opladen: Leske&Budrich.
Weller, Wivian (2000). A construção de identidades através do hip hop: uma análise comparativa entre rappers negros em São Paulo e rappers turco-alemães em Berlim. In Caderno CRH, n. 32 (Dossiê: Identidades, alteridades, latinidades) jan/jun, p. 213-232
Weller, Wivian (2002). O hip hop nas cidades de São Paulo e Berlim: orientações coletivas e estratégias de superação do racismo de jovens negros e jovens de origem turca.Trabalho apresentado no GT: Relações raciais e etnicidade, XXVI Encontro Anual da Anpocs, 22 a 26 de outubro de 2002, Caxambu.

 

 
Anterior Proxima
Atualizado em 10/03/2004
http://www.comciencia.br
contato@comciencia.br

© 2003
SBPC/Labjor
Brasil