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A produção de energia mundial por usinas nucleares equipara-se à produzida por hidroelétricas. Fonte: Eletronuclear.
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Países europeus são os que mais utilizam energia nuclear Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos, fazendo-a aproximar-se da porcentagem produzida pelas hidrelétricas. De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no final de 1998 havia 434 usinas nucleares em 32 países e 36 unidades sendo construídas em 15 países. Em termos relativos, a região que mais utiliza a nucleoeletricidade é a Europa Ocidental. Trinta por cento da energia elétrica é gerada por centrais nucleares, sendo esta a principal fonte de energia. A América do Norte fica com 17% e Extremo Oriente e Europa Oriental com 15%. Três países respondem por 60% do total mundial de capacidade instalada em usinas nucleares e em geração de nucleoeletricidade (Japão, França e EUA). Entre estes, destacam-se a França, com 80% de sua energia gerada por 56 reatores nucleares, e o Japão, com 30%. Após alguns acidentes como o de Chernobyl (1986), diversos países diminuíram os investimentos em seus programas de produção de energia nuclear, em especial a Itália que desativou permanentemente os reatores e cancelou os projetos. Paralelamente, a indústria nuclear mundial passou a investir em segurança como forma de superar a decadência com a qual se deparou este setor na década de 80. Um dos pontos principais foi a automação para reduzir as possibilidades de falha humana. Ainda assim, em setembro do ano passado o acidente na usina de Tokaimura (veja Ciência Hoje, número 156) demonstrou que o risco de acidentes é um fantasma que continua rondando esta alternativa de geração de energia. Recentemente a Alemanha decidiu que não serão instalados novos reatores e que os reatores em funcionamento serão desativados após completada a sua vida útil (32 anos neste caso). A Turquia também abandonou o projeto de construir sua primeira usina nuclear. No sentido oposto, o Brasil logo após a inauguração de Angra 2 já discute o projeto de Angra 3. Apesar da "crise" na indústria nuclear, os países com maior necessidade desse tipo de energia, como o Japão ou a França, que não têm outras alternativas, continuarão investindo neste setor. Os países da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) são os que concentram a maior capacidade instalada de usinas nucleares no mundo e são eles que continuarão liderando o crescimento da energia nuclear a nível mundial. A decisão de construir usinas depende em grande parte dos custos de produção da energia nuclear... |
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Atualizado em 10/08/2000 |
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