Reabilitação
da memória em pacientes amnésicos:
vitória por "uma gota no oceano"
Sérgio
Leme da Silva
A palavra
vitória, inserida no subtítulo deste texto, possivelmente
sugere um exagerado aspecto de grandeza, quando nos referimos a
um trabalho de reabilitação da memória, com
um grupo de idosos portadores de síndrome amnésica
com diagnóstico compatível a um quadro inicial da
demência do tipo Alzheimer. Entretanto, o referido exagero
se torna discutível, quando se vê na clínica
neuropsicológica, interagindo e atendendo de forma sistemática
esses idosos, e seus respectivos familiares que, em algum momento
do trabalho terapêutico, percebe-se pequenos resultados, como
os que descreverei em seguida.
Um
grupo de 8 idosos com idades variando entre 68 e 84 anos, inscritos
no atendimento no Centro de Medicina do Idoso (CMI) do Hospital
Universitário de Brasília (HUB), da Universidade de
Brasília (UnB), foram avaliados pela equipe de geriatria
e neuropsicologia quanto aos seus perfis clínico e cognitivo.
A avaliação neuropsicológica do teste Mini-Mental
(MM) revelou que quatro desses idosos que possuíam mais de
oito anos de estudo (escolaridade média) obtiveram escores
globais mentais que variavam de 16 a 22 pontos. Os escores abaixo
de 26 no MM para essa escolaridade, indica déficit cognitivo
demencial já instalado. Dois idosos com escolaridade fundamental
de 4 a 8 anos de estudo, obtiveram os escores 21 e 23, revelando
um perfil boderline, ou seja, os referidos escores apontam que para
essa escolaridade há necessidade de um trabalho preventivo
para que não ocorra a instalação de quadro
demencial. Os dois últimos idosos do grupo, um de escolaridade
fundamental e outro média, obtiveram escores 28 no MM que
representa normalidade cognitiva para envelhecimento. Os quatro
idosos com déficit cognitivo demencial e os dois boderline
apresentaram especificamente no MM déficits nos subtestes
de reprodução tardia após 15 minutos de três
palavras memorizadas; cinco idosos na reprodução imediata
dessas três palavras; três idosos na cópia de
um pentágono; quatro idosos no cálculo simples e cinco
idosos na orientação temporal. Enquanto que os dois
idosos com perfil de normalidade cognitiva, apresentaram déficit
apenas na reprodução tardia de duas palavras das três
memorizadas. Todos esses idosos foram ainda avaliados na Escala
de Memória Wechsler (EMW), Teste de Fluência Verbal
(FAS) e Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Os déficits
de memória na EMW ocorreram apenas nos desempenhos dos 6
idosos comprometidos pelo MM, enquanto que os outros dois não
apresentaram déficit. Déficit no FAS, ocorreu na solicitação
de fluência semântica aos 3 idosos demenciados e 1 idoso
boderline. Por fim nenhum dos 8 idosos apresentaram déficit
na EDG, apenas 2 idosos (um demenciado, outro normal) apresentou
escore boderline na EDG, porém todos os 8 idosos conforme
anamnese clínica apresentavam hábitos comportamentais
característicos de isolamento social. Após a relatada
avaliação neuropsicológica, todos foram encaminhados
ao programa de reabilitação neuropsicológica
do CMI, para estimulação da memória e da sociabilidade,
sendo que os 4 idosos demenciados foram também incluídos
no programa de tratamento farmacoterápico do Ministério
da Saúde, onde passaram a receber medicamento anticolinesterásico
prescrito para transtorno demencial. Esses pacientes passaram por
6 sessões semanais de reabilitação da memória
que tiveram como tema uma oficina pedagógica de jardinagem.
Nesta oficina, os pacientes foram estimulados a aprender e recordar
a cor de seus aventais, pintar e reconhecer seus vasos, plantar
uma muda de planta em seus vasos e depois reconhecê-los, e
ainda reconhecer entre vários cartões ilustrativos
aqueles referentes às atividades realizadas. Após
3 sessões de aprendizagem associativa referente a cores de
seus aventais, 5 idosos (2 demenciados, 1 boderline, 2 normais)
realizaram corretamente a livre recordação da cor
de seu avental, 2 idosos (1 demenciado e 1 boderline) realizaram
a recordação da cor com auxílio de dica contextual
e 1 idoso demenciado realizou a recordação da cor
com auxílio da pré-ativação das sílabas
discriminativas "ver me" para vermelho. Na 5ª. sessão,
a recuperação da memória quanto aos vasos pintados
e plantados pelos próprios idosos foi realizada com extremo
sucesso, pois nenhum dos idosos cometeu erro de reconhecimento do
seu vaso diante de 8 possíveis. Na última sessão
após finalização da oficina foram apresentados
a cada idoso 8 cartões, destes, 4 eram ilustrativos das atividades
realizadas (c1 = pintando o vaso, c2 = colocando terra no vaso,
c3 = plantando a muda no vaso e c4 = regando a muda no vaso) os
quais já tinham sido apresentados aos idosos ao fim de cada
respectiva sessão, e 4 eram ilustrativos de atividades não
realizadas no programa (c5 = jogando sinuca, c6 = batendo fotografia,
c7 = tocando violão e c8 = fazendo costura). Todos do grupo
reconheceram os cartões corretos, não havendo nenhum
erro de escolha. Quanto à tarefa organizar na seqüência
as 4 figuras, 2 idosos demenciados erraram uma ordem. Os trabalhos
nas sessões de reabilitação de memória
ocorriam uma vez por semana, em grupo, exceto as tarefas de reconhecimento,
que eram realizadas individualmente. A oficina foi finalizada na
6ª. semana, quando os idosos puderam levar seus vasos para
casa. Os idosos podiam ver seus vasos sem manuseá-los em
outras sessões terapêuticas (fisioterapia, terapia
ocupacional, nutrição e psicologia) que faziam parte
do programa multidisciplinar do CMI e que ocorriam no mesmo ambiente
porém em dias diferentes da semana. Ao fim do programa todas
as famílias manifestaram uma melhora no estado geral desses
pacientes, inclusive quanto aos aspectos cognitivos e sociais.
Diante
desse relato terapêutico a palavra vitória aparentemente
não é tão exagerada para representar os resultados
alcançados. Mesmo assim em nossos grupos terapêuticos
(idosos e familiares) resolvemos não utilizá-la, por
não expressar a humildade necessária aos avanços
conseguidos com as sessões de reabilitação
de memória. Assim, passamos a chamar esses resultados e outros
conseguidos em novos grupos, de "uma gota no oceano".
Para
compreender melhor essa expressão é necessário
discutir alguns aspectos conceituais em neuropsicologia, entre eles,
o que é memória, sua estrutura e importância,
além das perspectivas da reabilitação neuropsicológica
baseadas na melhoria de qualidade de vida e na plasticidade neural
do cérebro.
Em
neurociências podemos entender que a memória do homem
é a história de suas experiências gravadas em
seu cérebro. E essas experiências estão intimamente
relacionadas com a aprendizagem, de tal forma que o indivíduo
pode mudar seu comportamento ou fazer uma escolha se orientando
de forma consciente ou inconsciente pelas lembranças dessas
experiências. O processo envolvido na gravação
dessas experiências e as mudanças comportamentais que
ocorrem em função delas estão associadas a
alterações na organização química
e elétrica entre um neurônio e outros neurônios
(o que chamamos de sinapses) que ocorrem em nosso cérebro
durante todo nosso desenvolvimento, desde a formação
do sistema nervoso durante a gestação até sua
morte no envelhecimento. E essa dinâmica é passível
de influências ambientais, negativas (carências nutricionais,
traumas neurológicos e psicológicos, drogas lícitas
e ilícitas, doenças, privações sensoriais,
motoras, cognitivas, emocionais e sociais) e positivas (suplementação
nutricional, estimulação cognitiva, sensorial, motora,
emocional e social) (1).
Esta
visão nos permite entender que existem períodos preciosos
ou críticos (gestação, infância, adolescência,
adulto, envelhecimento) com características morfológicas,
fisiológicas e psicológicas diferentes para estocar,
gravar e lembrar experiências em nosso cérebro, como
também para distinguir a função da memória
de outras funções cognitivas, como inteligência
e percepção, e entender que ela é a base das
representações dos pensamentos, emoções,
raciocínio e linguagem. Em Drumond e Gullar, podemos ver
essa questão com grande beleza e prazer revelando a memória
como sentimento eterno e vida.
Amar o perdido
deixa confundido
este coração
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
a palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas
essas ficarão
Memória
por Carlos Drumond
Menino
no capinzal caminha
nesta tarde e em outra havida
Entre capins e mata pastos
vai, pisa
nas ervas mortas ontem
e revividas no clarão da lembrança
E há qualquer coisa azul que o ilumina
e que não vem do céu, e senão vem do chão,
vem
decerto do mar batendo noutra tarde
e no meu corpo agora
- um mar defunto que se acende na carne
como noutras vezes se acende o sabor de uma fruta
ou suja a luz dos perfumes da vida
ah vida!
Memória
por Ferreira Gullar
Como
estrutura não podemos jamais entender que a memória
é única. Assim, diante da expressão popular
"o indivíduo perdeu a memória" ou "ele
tem problema de memória", devemos pensar que o indivíduo
não perdeu e nem afetou a sua memória por completo.
O que provavelmente pode ter ocorrido foi o surgimento de dificuldades
em algumas partes ou sistemas da memória.
A
memória é descrita na literatura inicialmente como
um sistema de curto prazo, onde somos capacitados a armazenar e
recordar um número limitado de informações
dentro de um tempo limitado, e um sistema de longo prazo, onde somos
capacitados a armazenar, gravar e recordar um número ilimitado
de informações por um tempo infinito (2).
Existe
um outro sistema intermediário entre o curto e o longo prazo,
conhecido como memória operacional, onde as informações
precisam ser selecionadas, organizadas, transformadas e ao mesmo
tempo gravadas provisoriamente no cérebro, de maneira a serem
trabalhadas sem bloquear o armazenamento de novas informações
de curto prazo que não exijam as referidas operações.
Este sistema operacional serve ainda de acesso às informações
selecionadas para o sistema de longo prazo (3).
O
sistema de longo prazo se caracteriza em um multi-sistema, composto
pela memória declarativa explícita, no qual estariam
as experiências gravadas como palavras ou imagens que seriam
acessadas conscientemente, e pela memória de procedimento
implícita, onde estariam as experiências gravadas como
habilidades, que seriam acessadas inconscientemente. A memória
declarativa explícita se dividiria ainda em dois outros sistemas,
composto pela memória episódica, onde estariam gravadas
as experiências biográficas pessoais, e pela memória
semântica, onde estariam gravados os conceitos dos objetos,
vivos e não vivos, além dos temas públicos,
ou seja, a definição das coisas (4,5).
As
neurociências vêm se empenhando muito em esclarecer
o funcionamento de estruturas cerebrais (hipocampo, amígdala,
septo, cíngulo, córtex frontal, entre outras) envolvidas
na modulação da memória nas diferentes doenças
associadas à síndrome amnésica, revelando a
sua importância na vida dos homens (5).
A síndrome
amnésica caracteriza-se por um prejuízo de memória
seletiva, dependente de sua causa (lesão cerebral, traumatismos
cranianos, doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson,
aneurisma cerebral, alcoolismo crônico etc.) podendo originar
uma incapacidade do indivíduo gravar no cérebro novas
experiências após o acidente ou doença, o que
chamamos de amnésia anterógrada, ou originar uma incapacidade
do indivíduo recordar as experiências gravadas no cérebro
anteriormente ao acidente, o que chamamos de amnésia retrógrada
(5).
A doença
de Alzheimer no seu estágio inicial apresenta uma síndrome
amnésica anterógrada seletiva para memória
declarativa explícita episódica, além de desorientação
temporal, distúrbio de linguagem para nomeação,
lapsos de julgamento nas atividades cotidianas, e redução
de atividades sociais. O doente de Alzheimer declina progressivamente
suas funções cognitivas com a evolução
de um segundo estágio. A doença atinge a memória
de forma global, prejudicando os sistemas operacional, de longo
prazo, além do episódico, o semântico, preservando
apenas parte do sistema de procedimento implícito. Neste
estágio ocorrem ainda prejuízos em outras funções
cognitivas, como a deterioração da linguagem, o surgimento
de fenômenos psicóticos, como delírios e alucinações
e o desaparecimento das habilidades sociais. Essa doença
ainda evolui para um terceiro estágio, onde a linguagem pode
desaparecer juntamente com o controle de bexiga e intestino, deteriora-se
a marcha e surge um aumento na variação dos transtornos
comportamentais, neurológicos e emocionais (6).
A síndrome
amnésica associada a outras doenças ou causas geralmente
não atinge a memória de curto prazo, porém,
a gravação de novas experiências geralmente
é prejudicada, caracterizando uma amnésia anterógrada.
Esses doentes tendem a rememorar fatos acontecidos muito tempo antes
do acidente ou doença, desprezando os acontecimentos recentes
(5).
Toda
essa variedade comportamental descrita na síndrome amnésica
gera enormes dificuldades adaptativas além de problemas emocionais,
sociais e jurídicos para o paciente e sua família
e impõe à sociedade científica a necessidade
ética pela busca de pistas que originem técnicas de
reabilitação da memória. Assim, acreditar na
reabilitação da memória envolve o seguinte
processo de conscientização: a) sobre a condição
do paciente, a família e na medida do possível, a
dele próprio; b) sobre a doença, como e porquê
os comportamentos se repetem, e as expectativas futuras; c) quais
são os serviços clínicos que poderão
ajudar; d) a plena recuperação funcional da memória
na maioria dos casos de lesão e doença degenerativa
é impossível, porém reabilitar é aliviar,
contornar e compensar dificuldades cotidianas, é a busca
pelo bem estar do paciente e sua família.
Nosso
trabalho de reabilitação no CMI foi baseado em premissas
de autores da área (7,8) que foram adaptadas aos nossos objetivos:
1) conscientização da deficiência de memória,
tema debatido nos grupos; 2) uso eficiente das capacidades preservadas;
utilizamos principalmente a memória operacional e semântica
que ainda não estavam prejudicadas nos idosos estudados;
3) uso de apoio externo onde utilizamos agenda e sinalizadores;
4) a vigilância quanto a compreensão e atenção
dos idosos dirigidas às tarefas; 5) o tempo flexível
na execução das tarefas; 6) o uso de repetições;
7) o uso de associações, em nosso caso utilizamos
a semântica e reminiscências; 8) a organização
e sistematização foi critério no planejamento
pedagógico da oficina e 9) O controle do registro pós
recepção e recuperação das experiências
gravadas foi que norteou a análise dos resultados.
O tratamento
de reabilitação neuropsicológica da memória
deve estar associado ao tratamento farmacológico quando o
paciente recebe a prescrição médica para avaliação
conjunta dos resultados.
Ademais,
diversas informações além da psicologia e medicina
são benvindas, como as da fisioterapia, nutrição,
genética, direito, ética, pedagogia, antropologia,
literatura etc, como também relatos particulares de experiências
familiares com pacientes demenciados; um somatório que impulsiona
as neurociências a acreditar nas potencialidades plásticas
do cérebro humano. Ao fim dos anos 90 foi sugerido que a
reabilitação com exercícios cognitivos em pacientes
com Alzheimer poderia modular processos plásticos no cérebro,
influenciando positivamente a organização funcional
de conexões neurais envolvidas na memória (9). Em
2001 foi publicada uma revisão de pesquisadores da Unicamp
(10) que apoiou por completo essa sugestão de reciprocidade
entre a plasticidade neural e influências ambientais mesmo
no envelhecimento. Outros trabalhos realizados no Brasil (11,12),
nos hospitais em São Paulo, da Unifesp e da Usp vêm
demonstrando idéias e efeitos positivos referentes à
reabilitação neuropsicológica em pacientes
portadores da doença de Alzheimer em estágio inicial.
A área
da reabilitação neuropsicológica vem se firmando
como um campo necessário e com grandes perspectivas para
melhoria na qualidade de vida de pacientes comprometidos cognitivamente
e de seus familiares.
Por
fim é importante lembrar ....
Que o mar é lindo e imenso não por ser único
Mas porque é formado de gotas no oceano.
Sérgio
Leme da Silva, é professor do Departamento de Processos Psicológicos
Básicos do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília
e coordenador do Serviço de Neuropsicologia do Centro de
Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília.
Este
texto é dedicado àqueles que junto comigo construíram
este trabalho: os profissionais do Serviço de Neuropsicologia
do CMI, Iraci Gonçalves Guimarães (neuropsicóloga),
Adriana Maria Arantes Leme da Silva (pedagoga); Tânia Mara
Alves Liones (fonoaudióloga), os estagiários do CMI
graduandos do curso de Psicologia da UnB, Fernando de Barros, Vanessa
Carvalho, Luana Araújo, Ricardo Vasquez, Tiago Miranda, Bruno
Carneiro, Viviane Tiago e Raphael Cordeiro, ao Dr. Renato Maia Guimarães,
diretor do CMI, e principalmente aos idosos atendidos no CMI como
incentivo de crença na vida.
Agradecimentos
às equipes de geriatria, psicologia clínica, fisioterapia,
terapia ocupacional, nutrição e farmácia que
também fazem parte do programa do CMI e que conosco, em equipe
multidisciplinar, vêm atendendo os idosos portadores de Alzheimer. E à Finatec por seu apoio.
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