Novos
observatórios
Lentes maiores No século XXI O que se buscará Elo perdido
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Novos observatórios astronômicos
ampliam conhecimento
Tamanho empenho em estimular a pesquisa sobre o espaço tem por trás diversos fatores explicativos. Mas um deles em especial move os pesquisadores, que buscam respostas para um enigma que alimenta nossa curiosidade há muitos anos: estamos ou não sozinhos no Universo? É bem verdade que o impacto dos atuais
achados ainda não se equipara ao ocorrido na sociedade européia do
século XVI, quando Nicolau Copérnico retomou a teoria de que os planetas
orbitam em torno do Sol (heliocentrismo), formulada por Aristarco
de Samos na primeira metade do século III a.C., e destituiu a relevância
da Terra como centro do Universo. Confirmada mais tarde por Galileo Galilei, a partir das evidências apontadas por Johannes Kepler sobre as órbitas planetárias elípticas e das observações feitas com o primeiro telescópio, a teoria heliocêntrica entrou em rota de colisão com a Igreja e levou Galileu a ser condenado por heresia. A compreensão do Universo, no entanto, foi totalmente alterada a partir de então. É possível que os impactos das novas observações nos próximos anos se restrinjam ao campo da reformulação ou consolidação do modelo teórico sobre a estrutura e evolução do Universo. Mas os astrônomos pretendem ir além. Descobrir se há vida em outras partes do cosmo é uma das grandes questões e a principal pergunta de projetos como o Origins, da Nasa, um dos mais ambiciosos e caros já formulados, que está em fase inicial de execução. Entenda como funcionam os telescópios
modernos... |
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Bibliografia / Créditos
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comciencia@epub.org.br
© 1999
Universidade Estadual de Campinas
Campinas, Brasil