Por Renan Augusto Trindade
Alik Wunder é professora do Departamento de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte na Faculdade de Educação da Unicamp. Pesquisa educação, cultura, filosofia contemporânea e imagem, em especial, fotografia. Coordena desde 2010 o Coletivo Fabulografias, que desenvolve atividades de pesquisa e de extensão com criações audiovisuais em torno das culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas. Preside, dentro da diretoria executiva de Direitos Humanos da Unicamp, a Comissão para a Inclusão e Participação dos Povos Indígenas (CAIAPI). É co-autora do livro Casa dos saberes ancestrais – Diálogos com sabedorias indígenas. Continue lendo Alik Wunder: ‘Como a universidade pode dialogar com a riqueza dos conhecimentos indígenas?’ →
Por José Alves de Freitas Neto
A realização de provas únicas (os famosos vestibulares) indica que a universidade, tão criativa em seu interior, é pouco original na seleção de seus futuros alunos. O imperativo de que o acesso deva ocorrer por um sistema universal de disputa de vagas mascara as diferenças escolares e sociais existentes e produz um ambiente muito homogêneo, perfil que contribui para o distanciamento. A universidade fechada em si mesma é um equívoco que remonta ao modo naturalizado de ingresso. Por quem e para quem é a universidade pública? A resposta é simples: para todos os públicos, de todas as rendas e de todas as experiências escolares. Ali, a experiência muda a vida dos mais vulneráveis socialmente, mas também das elites. Para além dos conhecimentos, aprende-se regras para a cidadania e o combate à cultura de privilégios. A universidade é um laboratório para o convívio democrático. Continue lendo Universidade pública e para todos os públicos →
_revista de jornalismo científico do Labjor