Por Artur Araújo
Um país como o Brasil, com moeda soberana bastante estável há décadas, com mercado interno de grandes proporções, com razoável diversificação de parque produtivo, com abundância de insumos básicos, com fortes vantagens demográficas, territoriais e climáticas – e que só não transforma esses vetores em desenvolvimento com acelerada redução de desigualdades e clara orientação de sustentabilidade por força de travas ideológicas austericidas autoimpostas – é um país que tem que ser um dos líderes do novo arranjo do capitalismo que se esboça. Porque pode ser e porque precisa ser. Continue lendo Viralatismo reverso, um vírus tabajara →
Por Artur Araújo
Sociedades hiperdualizadas desequilibram catastroficamente as condições de exercício da democracia política, que tem um “limite máximo de elasticidade” frente ao nível de desigualdade entre os eleitores. Só podem se manter coerentes com crescente apelo ao gás lacrimogêneo, às cercas eletrificadas, aos capacetes, aos escudos, aos canhões de água e aos cassetetes. Como frisava Karl Polanyi, foi o século liberal britânico, com pleno domínio da alta finança sobre tudo e todos, que resultou em duas guerras globais, separadas no tempo por profunda crise no centro do sistema. Continue lendo Breves considerações sobre o mercado futuro de gás lacrimogêneo →
_revista de jornalismo científico do Labjor