Por Alexandre Brasil Fonseca
Na relação entre fornecedor e consumidor, em muitas vezes o consumidor é intencionalmente desinformado. É inerente a essa relação uma situação de vulnerabilidade, e daí que se tem a necessidade de uma “defesa do consumidor”, já que este é o elo mais fraco por, exatamente, não ter acesso a todas as informações dos produtos, seja por ser informado parcialmente ou erroneamente. O relatório Caminhos da Desinformação reúne reflexões de pesquisa quantitativa que foi realizada no contexto desse primeiro esforço que tivemos em pensar a desinformação no Brasil a partir de um recorte religioso. A escolha pelo tema da religião teve relação com dois fatores. Primeiro a indicação de reportagens de que sites e influencers religiosos seriam destacados disseminadores de fake news. Um outro elemento que nos fez considerar esse segmento foi a compreensão de que um dos elementos mais importantes para a disseminação da desinformação é a sua circulação a partir de grupos orgânicos, fundamentados em relações pessoais e de confiança. Entre esses grupos destacam-se grupos ligados a comunidades religiosas e de fé. Continue lendo Confio, logo compartilho