Por Márcia Maria Tait Lima e Paula Carolina Batista
O saber da ciência moderna e todo saber hegemônico naturalizou a dicotomia masculino/feminino assim como outras como mente e corpo, razão e emoção, cultura e biologia, relacionando o feminino ao polo menos prestigiado dessas dicotomias. Assim, a ciência tem produzido e reproduzido, ao longo da história, conhecimentos que não atendem os interesses emancipatórios feministas, de “produzir e disseminar saberes que não sejam apenas sobre ou por mulheres, mas também de relevância para as mulheres e suas (nossas) lutas”. Continue lendo Gênero e raça na interface tecnociência, cultura e política →
Por Sidélia Luiza de Paula Silva
Angela Yvone Davis tem um marco histórico incontestável enquanto ativista e intelectual da causa racial. O livro Mulheres, raça e classe tem uma contribuição singular para a discussão sobre emancipação para todas as mulheres.
Lançado em 1981, após a passagem de Davis pela prisão, torna-se um dos canais de história de luta das mulheres negras para apontar a invisibilidade destinada a elas, em diversos espaços na América escravista e em todos os tempos históricos, e mostrar os espaços de resistência e luta da população negra.
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_revista de jornalismo científico do Labjor