Por Camila Pissolito
Pandemia do novo coronavírus evidencia racismo e problemas estruturais na produção e aplicação de medicamentos. Continue lendo Como as ciências humanas podem ajudar as ciências naturais: problematizações do método científico
Por Camila Pissolito
Pandemia do novo coronavírus evidencia racismo e problemas estruturais na produção e aplicação de medicamentos. Continue lendo Como as ciências humanas podem ajudar as ciências naturais: problematizações do método científico
O editor especial convidado deste dossiê é o jornalista Paulo Markun Continue lendo Clique aqui para ler todo o conteúdo do dossiê Depois do Futuro
Por Carlos Vogt e Paulo Markun
Ilustração de Céllus Marcello Monteiro instagram celluscartum twitter @Cllus1 sobre obra de Rene Magritte – O cartão postal (1960)
E se o futuro não mais tiver nada a ver com o futuro com o qual havíamos, pela espera, ainda que sem certeza, nos habituado, também pela esperança? E se se tratar de algo tão novo, inusitado, incomum, que nenhuma âncora encontremos no presente ou no passado que lhe dê algum elo explicativo de causalidade, mesmo que fantasiosa, metafórica, poética? Continue lendo E se…
Por Luis Felipe Miguel
Iustração de Cristiano Siqueira instagram @crisvector twitter @crisvector
O mundo que sairá da crise será, como sempre, resultado da luta política. Se de fato valorizamos um ordenamento político democrático, será preciso investir na redução das desigualdades, na ampliação da educação política, na desprivatização do poder de influência e na desmercantilização da vida, sem as quais uma democracia autêntica não pode florescer. São lições que a crise atual parece nos ensinar. Mas, como sempre, uma coisa é o que a história ensina. Outra é o que a humanidade aprende. Continue lendo A democracia sobrevive ao vírus?
Por Antonio Risério
Confinamento e distanciamento interpessoal impostos pela peste são uma violentação antropológica com a qual teremos de conviver. Seremos obrigados a recriar nossas formas cinésicas e proxêmicas específicas, as brasileiras, de relacionamento. Ao mesmo tempo, tenho birra com a expressão “distância social”: adoto a distância física, mas com envolvimento social. A própria opção pelo isolamento é, neste momento, signo de solidariedade. O problema é que o país, empurrado por um governo destrambelhado e criminosamente irresponsável, mergulhou em estado de desorientação nacional. Diante da peste, surge em todo o mundo uma fantasia compensatória: a velha conversa de que a tragédia é véspera de uma nova e melhor humanidade, mais limpa, mais justa, mais fraterna. Não consigo acreditar nisso. Continue lendo Figuras em busca do azul
Por Hamilton Octavio de Souza
Ilustração de Céllus Marcello Monteiro instagram celluscartum twitter @Cllus1
Além de sofrer a ameaça fatal da pandemia, o brasileiro é vítima da irresponsabilidade de autoridades e da mais danosa degradação institucional. Só vai atravessar a difícil e tormentosa jornada da pandemia não apenas quem não for aleatoriamente colhido pelo vírus, não apenas quem souber se cuidar com total respeito e carinho pela vida, mas, também quem conseguir temperar as energias físicas e mentais sem ser consumido pelas pesadas cargas emocionais e psicológicas emanadas por realidade incontrolável e pelas forças tradicionais que exploram a nossa sociedade. Decididamente só vai sobreviver mesmo, em condições de atuar no presente e no futuro, quem não surtar durante todo esse período de brutal instabilidade e caótica transformação. Continue lendo É preciso sobreviver sem surtar
Por Rafael Evangelista
A rigor, ninguém tem ideia do que vai acontecer daqui pra frente, depois da emergência do SARS-CoV-2. Há vários fatores, ainda incertos, que podem alterar o cenário. Não sabemos na totalidade os efeitos da doença no corpo humano; se as pessoas de fato criam imunidade depois de contaminadas; sabemos que seu surgimento foi natural, mas estamos incertos sobre como e quando surgiu o vírus; e há muito ainda a se descobrir sobre o processo de transmissão, contágio e espalhamento aéreo do vírus pelo ar ou sobre sua vida em superfícies, entre outros fatores. Mas parece que, a depender não só do que ainda temos a descobrir, estamos numa encruzilhada, que se abre por três caminhos em disputa social e política global: a exceção, a ruptura e a aceleração. O desfecho, o pós pandemia, vai estar relacionado a como vamos interpretá-la e enfrentá-la agora, a partir dessas estratégias, que por sua vez estão ligadas a visões diferentes sobre a pandemia. Continue lendo Aceleração, exceção e ruptura: disputas tecnopolíticas num mundo pandêmico
“O código de endereçamento postal é tão importante para determinar o risco de morrer quanto a biologia do vírus e sua relação com as características individuais de cada pessoa”, diz professor da USP.
Entrevistado por Leandro Magrini Continue lendo Paulo Saldiva: ‘Adoece-se em todo lugar, mas morre-se na periferia’
Por Nacho Lemus
O jornalismo terá que tomar fôlego entre as notícias de óbitos e suas condições de trabalho precárias para ter incidência crítica sobre o modelo de desenvolvimento econômico como base da crise civilizatória que o planeta e os próprios jornalistas enfrentam. Continue lendo O jornalismo pós Covid-19
Por Rafael Revadam e Adriele Eunice da Silva
Espetáculos cancelados, shows pela internet e a luta por subsídios governamentais marcam a quarentena de quem tem a cultura como ofício Continue lendo Para quem vive da arte, o isolamento social é um monólogo de sobrevivência