Por Flávio Gomes-Silva e Renan Augusto Trindade
crédito da imagem: Manny Becerra/Unsplash
Conceitos se articulam por meio de um mecanismo fundamental: o racismo
Continue lendo Necropolítica e genocídio: política de morte em ação
Por Flávio Gomes-Silva e Renan Augusto Trindade
crédito da imagem: Manny Becerra/Unsplash
Conceitos se articulam por meio de um mecanismo fundamental: o racismo
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Por Luís Fernando M. Costa e Marta Avancini (Editora da Unicamp), especial para o Jornal da Unicamp
Fotos: Antoninho Perri
Edição de imagens: Luis Paulo Silva
A tradição historiográfica brasileira do século XX sobre escravidão considerava que o escravo era incapaz de desenvolver junto a seus semelhantes uma identidade pessoal e uma cultura autônoma e plena de vitalidade. Segundo essa visão, o regime escravocrata esgotaria a existência dos indivíduos submetidos a ele, transformando-os em vítimas de forças externas e, portanto, incapazes de atuar como sujeitos.
A partir dos anos 1980, essa abordagem começa a mudar, na medida em que historiadores incorporam metodologias capazes de apreender a cultura e o cotidiano dos escravos. Nessa perspectiva, a cultura é tratada como um campo de conflitos, ao invés de um campo no qual forças dominantes suprimem os esforços de uma classe subalterna. Nessa revolução, o nome do historiador Robert Slenes, ligado ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, surge como referência para a historiografia sobre escravidão e da cultura africana e afro-brasileira. Continue lendo Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão