Arquivo da tag: memória

A instrumentalização ideológica da memória do Holocausto, por Marianne Hirsch

Por José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

Professora emérita da Columbia University, em Nova York, e integrante da American Academy of Arts and Sciences analisa a utilização política do trauma e do sofrimento histórico das comunidades judaicas para justificar novas formas de violência Continue lendo A instrumentalização ideológica da memória do Holocausto, por Marianne Hirsch

ARQUIVO (2014): ‘Gás natural associado ao óleo do pré-sal vai dotar o Brasil de independência em petroquímica e autossuficiência em fertilizantes’, diz Guilherme Estrella

“Soberania verdadeira só se materializa com investimentos permanentes em educação e pesquisa, que se realizam em instituições nacionais, públicas ou privadas. Empresas cujos centros de decisão localizam-se no exterior não farão isso”, afirmava há 8 anos o pai do pré-sal Continue lendo ARQUIVO (2014): ‘Gás natural associado ao óleo do pré-sal vai dotar o Brasil de independência em petroquímica e autossuficiência em fertilizantes’, diz Guilherme Estrella

Morte na era digital: como empresas de tecnologia dão novos sentidos ao luto

Por Bárbara Paro, Greta Garcia e Luís Botaro

“A atitude de anunciar uma morte tende a se reinventar na era da internet”. Era isso o que já previa a psicóloga Ana Luiza Mano, do Núcleo de Pesquisas em Psicologia em Informática (NPPI) da PUC-SP, em uma entrevista dada ao Valor Econômico em 2013. Nove anos de avanços tecnológicos depois, sua afirmação se mostra mais atual do que nunca. Hoje as tecnologias emergentes funcionam como plataformas para a readaptação de diversos rituais e práticas do luto, além de incentivarem a criação de novas maneiras de vivenciar esse processo ou de se planejar para a própria morte. Continue lendo Morte na era digital: como empresas de tecnologia dão novos sentidos ao luto

Claudio Giordano, um recuperador de textos antigos preocupado com nossa memória

Por Mateus Bravin Constant Lopes

Claudio Giordano fundou a Editora Giordano em 1990. Em parceria com editoras universitárias, Editora Ateliê, Loyola, entre outras, editou obras no intuito de “recuperar nossa memória”, desenvolvendo um acervo próprio de livros do passado, escrito por “aventureiros” que o antecederam. Recusa a denominação de bibliófilo, pois não se vê como amante dos livros. Para ele o livro sempre foi uma companhia, “alguém para dialogar”.

Em 1999, Giordano recebeu o prêmio Jabuti de tradução pela obra cavaleiresca de Joanot Martorell, Tirant lo blanc, traduzida diretamente do catalão. No mesmo ano criou a Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, publicou dezenas de títulos – algumas edições de caráter artesanal. Giordano deu continuidade aos projetos de sua antiga editora, com destaque para a Coleção Memória, segmentada em memória brasileira, portuguesa e universal, com 40 títulos entre 1991 e 2006.

Passou a ser reconhecido pelo seu trabalho entre editores e bibliófilos e chegou a receber uma doação de 10 mil livros brasileiros editados entre 1900 e 1950, que somada a outras doações e aquisições, constituía um acervo de 40 mil itens. Por dificuldade financeira, doou o acervo à Biblioteca Central César Lattes da Unicamp, disponível para consulta desde 2008. Continue lendo Claudio Giordano, um recuperador de textos antigos preocupado com nossa memória

Ernst Hamburger dizia ser preciso tornar a ciência tão popular quanto Carnaval e futebol

Físico morreu nesta quarta-feira (4 de julho) em decorrência de um câncer. Em 1970, Ernst Wolfgang Hamburger foi preso e processado por sua oposição à ditadura militar. Convidado a lecionar na Inglaterra, teve o exercício da profissão coibido pelo impedimento de sair do Brasil. Optou, então, por aceitar o convite para ser professor na Universidade Federal da Bahia, em Salvador. Continue lendo Ernst Hamburger dizia ser preciso tornar a ciência tão popular quanto Carnaval e futebol