Por Elaine Grolla
Ao observar uma mãe “conversando” com seu bebê de 2 ou 3 meses de vida, é possível perceber que sua fala é diferente daquela usada quando conversa com adultos. Conhecido por “maternês”, e também chamado de “fala dirigida à criança” por estudiosos, ele é uma maneira espontânea e carinhosa que mães, pais e cuidadores usam para falar com seus bebês e crianças pequenas. Até mesmo avós interagindo com seus netos apresentam características do maternês em suas falas. A literatura sobre o maternês é bastante extensa, e descobertas muito interessantes já foram feitas. No que se segue, vamos apresentar algumas dessas descobertas. Continue lendo O maternês e o desenvolvimento da linguagem nos bebês →
Por Carlos Orsi
Leitura do clássico vale, ainda hoje, tanto pela diversão que traz quanto pelas reflexões que provoca – não sobre a automação e seu impacto na sociedade, mas sobre a natureza da inteligência, a fluidez da linguagem (afinal, o que significa “ferir um ser humano?” o que é “ferir”? o que é “humano”?), sobre liberdade e, por fim, sobre a relação da humanidade com quaisquer tecnologias que cria. Continue lendo Em ‘Eu, robô’ de Isaac Asimov, os robôs são distração →
Por Vivi Whiteman
A visão da moda como linguagem além do consciente é subversiva e questiona as marcas de luxo. É um campo tão interessante quanto minado com bombas de opressão e controle. Continue lendo A moda fala dos mais elevados aos mais mesquinhos desejos humanos →
Por Francielly Baliana e Ruam Oliveira
Humanidade e linguagem parecem caminhar juntas. Especialistas apontam o quanto as características e a identidade de um povo estão diretamente relacionadas à forma como seus indivíduos se expressam. A língua talvez seja o maior exemplo disso. Continue lendo No princípio era o verbo: linguagem, língua e pertencimento →
Por Ricardo Whiteman Muniz
A violência é chocante, aprisiona a atenção do respeitável público e dá audiência. Como um sinal da onda anticivilizatória que nos assola, são casos e mais casos por semana, ferindo sensibilidades e rendendo enxurradas de posts indignados no Facebook – tudo isso sem contabilizar as desgraças nas periferias das cidades e do mundo, para as quais, sejamos francos, a maioria não dá a mínima. Violência – Seis reflexões laterais (editora Boitempo) tenta chamar a atenção para dois tipos de violência além da subjetiva, a que faz a festa dos programas policiais de TV. Elas estão convenientemente invisíveis e são: (1) a simbólica, da linguagem enquanto tal – “a imposição de um certo universo de sentido” e (2) a sistêmica – as consequências catastróficas do “funcionamento normal” dos sistemas econômico e político. Continue lendo Violência subjetiva, objetiva e da linguagem em Žižek →
Por Carlos Vogt e Ana Paula Morales
A espiral da cultura científica (Vogt, 2012) é uma metáfora para a representação da dinâmica e da relação entre os fatos, ações e eventos compreendidos pela cultura científica (Figura1). Dois eixos perpendiculares, um na vertical e outro na horizontal, definem e opõem quatro quadrantes, pelos quais percorre continuamente a linha espiralada. Percebe-se que a ideia de criação dessa imagem se baseia na necessidade de comunicação, para que a ciência tenha uma concretude do ponto de vista da sua realidade, da sua materialidade social. Continue lendo Espiral, cultura e cultura científica →
_revista de jornalismo científico do Labjor