Por Eduardo Costa Pinto
No primeiro semestre de 2022 a Petrobrás distribuiu para seus acionistas R$ 136 bilhões na forma de dividendos, valor maior do que a soma de dividendos distribuídos pelas seis maiores petroleiras integradas do ocidente – Equinor, Exxon Mobil, Chevron, Shell, TotalEnergies e BP. A companhia brasileira poderia estar investindo em energias renováveis, olhando a transição energética como possibilidade de geração de lucros no futuro. Mas está presa num circuito fechado que beneficia, em muito, os acionistas de hoje em detrimento tanto dos consumidores quanto da própria empresa e seus acionistas amanhã, uma vez que menor investimento hoje significa menor geração de caixa no futuro. Continue lendo A farra dos dividendos na Petrobrás: rentabilidade obscena para os acionistas