Por Márcio Barreto
Representar o tempo com a imagem de uma linha reta na qual um ponto representa o presente entre infinitos outros pontos que se estendem no passado e outros tantos que se prolongam no futuro é inevitável. E imprescindível à inteligência que calcula a ação do corpo no mundo numa sincronia unidimensional. É newtoniano. Mas é também um artifício, que inibe a apreensão da natureza do tempo em sua ação, em sua criatividade, como bem notaram Proust, Bergson e Einstein, entre outros. Continue lendo Cinemência do tempo