Carlos Vogt
Só na velhice a mesa fica repleta de ausências.
Chego ao fim, uma corda que aprende seu limite
após arrebentar-se em música.
Creio na cerração das manhãs.
Conforto-me em ser apenas homem.
Envelheci,
tenho muita infância pela frente[1].
A velhice é um dos temas mais recorrentes na literatura mundial e a passagem do tempo – veículo de sua consecução – motivo de páginas antológicas de lírica tristeza. Continue lendo Epigrama*