Por Leandro Magrini
Cientista do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) ressalta em entrevista que status socioeconômico, cor da pele ou lugar de moradia tem muito a ver com o grau de exposição e vulnerabilidade às mudanças do clima. “Todo mundo vai ser afetado, mas algumas populações estão na linha de frente, as populações mais vulneráveis. A marginalização é a geografia onde os riscos se projetam, se materializam”, diz a doutora em ecologia humana pela Universidade da Califórnia. “São justamente os países subdesenvolvidos do Sul Global – que pouquíssimo ou praticamente nada contribuíram para o agravamento da crise climática – que estão sofrendo os maiores impactos.” Continue lendo Patricia Pinho: ‘Na crise climática estamos sob a mesma tempestade, mas com barcos diferentes’