Por Valdemir Miotello, Camila Caracelli Scherma, Fabrício Cesar de Oliveira e Nathalia Viana da Mota
RESUMO: A partir de Saussure, passando por Bakhtin, a questão da significação constituiu um problema central nos estudos filosóficos do século XX. De um lado, estavam os herdeiros do Crátilo (Platão), defensores da teoria objetivista da linguagem, tais como Ferdinand de Saussure, que julgavam que as palavras deveriam refletir apenas a descrição, sincrônica e imutável, da realidade; do outro lado, encontravam-se os herdeiros das Investigações filosóficas (Wittgenstein), defensores de uma visada mais concreta e pragmática, tais como Mikhail Bakhtin, que entendiam que com as palavras poder-se-ia fazer muito mais coisas do que apenas descrever, nomear ou classificar os objetos no mundo, pois entendiam a língu(a)gem como ação, como um agir no mundo em interação social. Nesse sentido, o objetivo deste texto é apresentar algumas compreensões dos sentidos do signo morte nos estudos da língu(a)gem. Para tanto, procuramos estabelecer uma relação dialógica entre a perspectiva linguística saussuriana e a perspectiva linguístico-filosófica bakhtiniana no que tange à concepção de língua e, sobretudo, de signo. Continue lendo Da linguística geral à filosofia da linguagem: escutando os sentidos do signo morte nos estudos da língu(a)gem