Por Stephan Sperling
Não há ODS da ONU capaz de indicar vida saudável e bem estar para todos sem incorrer em contradição diante da forma como a economia política capitalista está estruturada. O cenário internacional acumula notícias sombrias a respeito do futuro do direito à saúde, como o desfecho da Conferência Global sobre Atenção Primária à Saúde (2018). Abandonando os marcos da universalidade do acesso ao cuidado e da fundamentação dos Sistemas de Saúde no direito à saúde, a Declaração de Astana rende-se ao capital financeirizado defendendo o aprofundamento da segmentação do acesso entre consumidores do setor privado e usuários do sistema público. Continue lendo Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: a que vida saudável e a qual bem estar nos levam?