‘Desenvolvimento urbano azul’ baseado no conhecimento

Por Emília Wanda Rutkowski

Em 2004, a National Geographic organizou uma expedição de cientistas e demógrafos, sob a coordenação de Dan Buettner, em busca de comunidades que desfrutam de vida digna inclusive na velhice. Tais lugares ficaram conhecidos como Zonas Azuis pela existência de um mapa onde Gianni Pes e Michel Poulain marcaram com círculos dessa cor as comunidades longevas que encontraram em seus estudos. O trabalho da expedição pode ser encontrado em um site[1], em um livro[2] e no documentário Como viver até os 100: os segredos das zonas azuis (2023), disponível na Netflix. Continue lendo ‘Desenvolvimento urbano azul’ baseado no conhecimento

A gestão da água e resíduos em ambientes baseados na quíntupla hélice

Por Luana Mattos de Oliveira Cruz, Maria Gabriela de Oliveira Nascimento e José Gilberto Dalfré Filho

imagem: Sapiens Park SC Continue lendo A gestão da água e resíduos em ambientes baseados na quíntupla hélice

O desafio de restaurar áreas verdes urbanizadas e produtivas

Por Thalita Dalbelo e Laura Martins de Carvalho

O desenvolvimento dos centros urbanos na maioria das cidades brasileiras não contou com um planejamento adequado que aliasse a atenção às novas demandas de edificações com a manutenção de áreas verdes. A consequência inevitável dessa falta de planejamento foi uma redução excessiva da vegetação nas cidades, canalização e cobertura de córregos e rios, com consequências negativas para a maioria das grandes cidades atualmente, seja pelo aumento das temperaturas, formação de ilhas de calor, deslizamentos de encostas e agravamento das enchentes em períodos de chuvas intensas. Os benefícios das áreas verdes urbanas são diversos e vão muito além da valorização visual e ornamental. Elas possuem a importante função de reduzir efeitos da poluição, agem diretamente na redução da temperatura e na velocidade dos ventos, além de influenciarem no balanço hídrico e ainda podem servir de abrigo a diversos animais que vivem nas cidades. Continue lendo O desafio de restaurar áreas verdes urbanizadas e produtivas

Inovação aberta impulsiona o avanço científico

Por Paulo César Ferraz

O conceito de inovação aberta, criado em 2003 pelo acadêmico americano Henry Chesbrough, diz respeito à prática de interagir com diferentes parceiros visando novos patamares em uma organização pública ou privada. Fugindo do chamado modelo linear de inovação, em que uma única empresa realizava todo o processo de criação de um produto até sua chegada à sociedade, a inovação aberta se caracteriza pela abertura do negócio para o mercado e o fortalecimento de parcerias externas. Cada vez mais comum, essa prática dá à instituição ou negócio a chance de atingir maiores números e desenvolvimento no mercado em que está inserida. Segundo explica Nanci Gambim, gerente de inovação aberta do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), “está no ato de identificar e interagir com os diferentes atores do ecossistema no qual se faz parte, em prol de potencializar e agregar valor aos negócios”. Continue lendo Inovação aberta impulsiona o avanço científico

_revista de jornalismo científico do Labjor