Novo mapeamento identifica que há mais unidades de conservação da Mata Atlântica do que o registrado

Por Pedro A. Duarte

Levantamento produzido pela SOS Mata Atlântica encontrou uma área três vezes maior do que consta em cadastro nacional  Continue lendo Novo mapeamento identifica que há mais unidades de conservação da Mata Atlântica do que o registrado

Clique aqui para acessar o conteúdo do dossiê Colonialismo na Ciência

Este dossiê foi concebido por Pedro Belo, que está cursando a Especialização em Jornalismo Científico do Labjor-Unicamp, na disciplina Oficina de Jornalismo Científico 1, ministrada por Marina Gomes e Ricardo Whiteman Muniz entre julho e novembro de 2023. Continue lendo Clique aqui para acessar o conteúdo do dossiê Colonialismo na Ciência

Da neutralidade à IA decolonial

Por Nina da Hora

A ciência nunca esteve isenta das influências e construções históricas e sociais do colonialismo. Enquanto a Revolução Industrial é frequentemente retratada como o catalisador do avanço tecnológico, é crucial reconhecer que essa narrativa está profundamente enraizada em uma perspectiva ocidental que muitas vezes ignora ou minimiza as contribuições e inovações de culturas não ocidentais. A Revolução Industrial, que começou no final do século XVIII, coincidiu com o auge do colonialismo europeu. Esse período viu a rápida expansão das tecnologias de manufatura, transporte e comunicação, principalmente nas nações ocidentais. No entanto, esse progresso foi amplamente alimentado pela exploração de territórios e povos colonizados, criando um ciclo de avanço tecnológico e expansão colonial que reforçou a dominância ocidental nos campos científico e tecnológico. Continue lendo Da neutralidade à IA decolonial

Devolução de bens culturais: a decolonialidade como bússola e freio

Por Rodrigo Christofoletti

 Meia década após a publicação do relatório escrito em parceria pelo senegalês Felwine Sarr e a francesa Bénédicte Savoy, intitulado A Restituição do Patrimônio Cultural Africano. Rumo a uma Nova Ética Relacional, encomenda expressa do presidente francês, Emmanuel Macron, o tópico da devolução e repatriação de objetos de arte adquiridos pelas grandes potências em tempos de colonização, via de regra, por meio de saques intencionais, nunca teve tanta visibilidade. A devolução/restituição de bens culturais tornou-se uma questão cada vez mais proeminente para a diplomacia cultural, refletindo uma mudança nas discussões políticas Norte-Sul no sentido de um diálogo renovado sobre a cultura. Continue lendo Devolução de bens culturais: a decolonialidade como bússola e freio

O inglês como forma de colonialidade do saber na ciência

Por Robson Fernandes e Marcia Alvim

Inúmeros fatores históricos e geopolíticos corroboraram para a utilização da língua inglesa em escala global. No que se refere a produção científica, o inglês é considerado a língua franca das ciências, permitindo que pesquisadores de várias nações compartilhem informações usando um idioma comum. O crescimento constante no número de artigos científicos publicados em inglês demonstra sua ampla adoção por pesquisadores, cientistas, periódicos e repositórios, incluindo aqueles de países que não falam inglês como língua materna. Este processo também abrange propostas de internacionalização das instituições de pesquisa e ensino, bem como a avaliação de pesquisadores e rankings acadêmicos. Continue lendo O inglês como forma de colonialidade do saber na ciência

Grandes periódicos científicos, um baita negócio (para eles)

Por Sabine Pompeia

O desenvolvimento científico em países emergentes tem sido limitado por multinacionais estrangeiras que, hoje, controlam toda a cadeia de publicação e avaliação de artigos científicos e cobram cada vez mais caro por isso. Continue lendo Grandes periódicos científicos, um baita negócio (para eles)

Ocupação do continente americano: controvérsias exemplificam como a ciência é construída

Por Daniel Rangel

Imagem: Fundação Museu do Homem Americano

Segundo o filósofo Thomas Kuhn, as ciências operam em períodos de normalidade, quando paradigmas e conceitos estão bem estabelecidos, e em períodos de crise, quando as ideias vigentes não são capazes de explicar incongruências de novos dados e experimentos. A tentativa de estabelecer uma história sobre a ocupação humana no continente americano passou por um período de consenso, mas desde a década de 1970 novas descobertas aumentam a complexidade e o leque de perguntas sem respostas sobre essa história.

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_revista de jornalismo científico do Labjor