A farra dos dividendos na Petrobrás: rentabilidade obscena para os acionistas

Por Eduardo Costa Pinto

No primeiro semestre de 2022 a Petrobrás distribuiu para seus acionistas R$ 136 bilhões na forma de dividendos, valor maior do que a soma de dividendos distribuídos pelas seis maiores petroleiras integradas do ocidente – Equinor, Exxon Mobil, Chevron, Shell, TotalEnergies e BP. A companhia brasileira poderia estar investindo em energias renováveis, olhando a transição energética como possibilidade de geração de lucros no futuro. Mas está presa num circuito fechado que beneficia, em muito, os acionistas de hoje em detrimento tanto dos consumidores quanto da própria empresa e seus acionistas amanhã, uma vez que menor investimento hoje significa menor geração de caixa no futuro. Continue lendo A farra dos dividendos na Petrobrás: rentabilidade obscena para os acionistas

Por que é tão difícil acertar nas contas quando falam dos investimentos no refino da Petrobrás?

Por Eduardo Costa Pinto

Este texto, publicado originalmente em 25 de agosto de 2022 no blog do autor, é resposta ao artigo “A ineficiência do investimento em refino da Petrobrás nos anos 2000”, de Adriano Pires, Luana Furtado e Samuel Pessoa Continue lendo Por que é tão difícil acertar nas contas quando falam dos investimentos no refino da Petrobrás?

ARQUIVO (2014): ‘Gás natural associado ao óleo do pré-sal vai dotar o Brasil de independência em petroquímica e autossuficiência em fertilizantes’, diz Guilherme Estrella

“Soberania verdadeira só se materializa com investimentos permanentes em educação e pesquisa, que se realizam em instituições nacionais, públicas ou privadas. Empresas cujos centros de decisão localizam-se no exterior não farão isso”, afirmava há 8 anos o pai do pré-sal Continue lendo ARQUIVO (2014): ‘Gás natural associado ao óleo do pré-sal vai dotar o Brasil de independência em petroquímica e autossuficiência em fertilizantes’, diz Guilherme Estrella

‘Sangue Negro’, uma tragédia de cobiça, petróleo e ódio

Por Luiz Zanin Oricchio

Ok, Sangue Negro, de Paul Thomas Anderson, não é uma obra-prima. Não marca um paradigma e nem revoluciona a linguagem do cinema. No entanto, é um belo e grande filme. Um épico trágico sobre a fase heroica da prospecção de petróleo nos Estados Unidos. Um drama, às vezes barroco, no entanto baseado no romance realista de Upton Sinclair, chamado simplesmente Oil!. Continue lendo ‘Sangue Negro’, uma tragédia de cobiça, petróleo e ódio

_revista de jornalismo científico do Labjor