I
O registro da pré-história sul-americana demonstra intensa movimentação adotada por populações humanas nos sistemas andinos e pré-andinos, principalmente a partir de 12.000 anos A. P. (antes do presente). Essa movimentação coincide com mudanças ambientais maiores de cunho continental, com matizes localizadas, responsáveis por entropias nos sistemas físicos e culturais até então estruturados e por flutuações no espaço por parte desses sistemas, culminando com a redução de áreas com savanas e início de desertificação em certos setores, fatos que acentuam o processo de redução faunística, principalmente a fauna de gigantes na parte centro-norte ocidental do continente.
Parece claro que essas movimentações humanas estejam relacionadas com modificações de ordem ambiental, mesmo que essas sejam mediatizadas pela cultura. Os sistemas culturais são, de certa forma, desestruturados, e as populações são impulsionadas a buscarem novas formas de planejamento ambiental/social e novas alternativas de sobrevivência. Nesse contexto, as áreas abertas, representadas especialmente pelos cerrados ainda existentes em manchas significativas nos baixos chapadões da Amazônia, devem ter exercido papel fundamental no favorecimento de novas expectativas de sobrevivência e novos arranjos culturais, desencadeando os processos iniciais de colonização das áreas interioranas do continente.
Essa colonização dá-se preferencialmente em áreas de formações abertas. O início acontece de forma acanhada, mas algum tempo depois, já é possível constatar a formação de um horizonte cultural fortemente adaptado às novas condições ambientais, principalmente quando se aproxima da grande área das formações abertas, existente nos chapadões centrais brasileiro, cujas características físicas e biológicas mantêm-se com alteração pouco significativa quando comparada com modificações que afetaram outros biomas continentais durante o Pleistoceno Superior e fases iniciais do Holoceno.
Os estudos sobre a indústria lítica que compõe esse grande horizonte cultural que se forma nos cerrados, quando comparados com outros sobre as indústrias líticas do continente, situadas mais a oeste e mais recuadas temporalmente, parecem demonstrar que alguns traços tecnológicos são mantidos, porém aperfeiçoados de forma sui generis , originando uma indústria também bastante singular e assustadoramente homogênea. Processo quase que similar ocorre com relação à economia de subsistência.
O estudo de algumas áreas cujos vestígios estão preservados demonstra, quando comparadas às áreas do oeste, uma tendência crescente à generalização que, em pouco tempo, difunde-se como sistema econômico básico.
De onde vieram esses povoadores iniciais é um problema para o qual ainda não se tem muita clareza, mas algumas áreas do oeste merecem mais atenção que outras, porque podem ter funcionado como centros dispersores. O estudo comparativo de variáveis bem definidas inevitavelmente conduzirá a algumas respostas.
Nesse sentido, o horizonte cultural que se formou nas savanas e formações xerófilas, na área andina, representado principalmente pelas áreas nucleares de El Abra e Ayacucho, cujas explorações das formações abertas já apontam elementos muito significativos, devem converter-se num ponto de investigação inicial.
Entre 12.000 e 11.000 anos A. P., dois sistemas ocupacionais bem definidos já estão definitivamente implantados no interior do continente. Trata-se da área nuclear do vale do Guaporé, nas quebradas do planalto brasileiro, cuja cobertura vegetal é caracterizada pelos cerrados, e a região das coxilhas gaúchas, cujas ocupações se relacionam com as ocupações das estepes patagônicas, formando com esta um horizonte cultural descontínuo.
As ocupações das coxilhas gaúchas não demonstram nenhum tipo de relacionamento com as ocupações que se instalam imediatamente nos cerrados dos chapadões centrais do Brasil. Pelo contrário, estão mais relacionadas com as ocupações das estepes patagônicas, com processos evolutivos similares e muito diferente dos processos adotados ou desenvolvidos pelas ocupações que formam o Grande Horizonte Cultural dos Cerrados.
Já as ocupações do vale do Guaporé guardam ligeiras relações tanto com as ocupações das savanas, localizadas mais para oeste e mais antigas, como com as ocupações localizadas nos cerrados do leste, instalados em épocas ligeiramente mais recentes. A indústria lítica demonstra certa transição evidenciada por uma desestruturação, e por uma posterior adaptação exitosa.
Esse esquema explicativo seria perfeitamente compreensível se já não existisse no interior, em ambiente similar, o registro das áreas ocupadas de São Raimundo Nonato e Lagoa Santa. Não tomando em consideração a área de Central, na Bahia, em virtude de as informações serem prematuras. A questão, entretanto, pode ser resolvida por uma das duas formas seguintes:
1) se a época das ocupações dessas áreas for realmente anterior à ocupação das áreas dos cerrados dos chapadões centrais do Brasil, é possível que as populações que alcançaram São Raimundo Nonato e Lagoa Santa não migraram pelo cerrados dos chapadões centrais, pois seus vestígios não foram encontrados nessa região, ou, se migraram, os vestígios estão mascarados com a indústria que constitui a tradição Itaparica. Quanto à primeira hipótese, apesar da amostragem ser significativa, os espaços não foram esgotados e as escavações não avançaram em profundidade suficiente, portanto ainda não se tem elementos definitivos para confirmá-la, embora a maior parte dos dados direcionem neste sentido. Quanto à segunda hipótese, a análise minuciosa e comparativa do material proveniente de pelo menos três áreas nucleares da tradição Itaparica: Serranópolis e Caiapônia, em Goiás, e Gerais, na Bahia, não a confirma;
2) se a antiguidade das ocupações de São Raimundo Nonato e Lagoa Santa for anterior às ocupações dos cerrados, e se a migração não se deu por esse ambiente, é possível que as populações atingiram essas áreas por via das caatingas, migrando ao longo das depressões do rio Amazonas pelas duas margens, assentando-se de forma mais duradoura em São Raimundo Nonato e posteriormente em Lagoa Santa , cuja migração efetuou-se pelas caatingas da depressão Sanfranciscana. A inexistência de vestígios entre São Raimundo Nonato e Lagoa Santa, situados nessa faixa cronológica, bem como a inexistência dos mesmos vestígios na depressão amazônica e a falta de cronologias mais antigas no oeste do continente não corroboram essa afirmação.
A possibilidade da migração via formações abertas da Venezuela e Guianas esbarra nos mesmos obstáculos para comprovação. Assim, de acordo com os dados disponíveis até o presente momento, envolvendo amostragem significativa em Mato Grosso do Sul, quase a totalidade de Goiás, grande parte do Tocantins, oeste da Bahia e grande parte de Minas Gerais, a ocupação efetiva do interior do continente sulamericano, inicia-se com a implantação do Horizonte Cultural dos Cerrados a partir de 11.000 anos A. P.. Esse horizonte é caracterizado por uma indústria lítica muito homogênea, que constitui a tradição Itaparica, intimamente ligada às formas de exploração dos cerrados, com mecanismos adaptativos responsáveis por um sistema econômico, que perdura por dois mil anos quase sem alteração, a não ser aquela decorrente da migração.
As populações detentoras da tecnologia que criou a indústria que constitui a tradição Itaparica colonizaram uma área de grandeza espacial com cerca de dois milhões de quilômetros quadrados: desde Mato Grosso, Goiás, Tocantins, até áreas com cerrados no oeste da Bahia, norte e oeste de Minas Gerais e áreas com enclaves de cerrados em ambientes dominados por caatingas do nordeste brasileiro, notadamente Pernambuco e Piauí. Essas localidades, em conjunto, revelam o alcance dessa tradição e a maneira homogênea de organizar o espaço; também revelam a importância que o Sistema Biogeográfico dos Cerrados exerceu nesses processos iniciais de ocupação por populações humanas.
II
O panorama do povoamento das áreas centrais do continente sul-americano começa a se definir a partir de 11.000 anos A.P. e, para tal, contribui em muito o advento no Planalto Central do Brasil de um complexo cultural denominado pela arqueologia. "tradição Itaparica".
Há 10.000 anos, essa tradição está implantada sobre mais de 2.000 km de extensão. É quase certo que ela cobriu a área dos cerrados dos chapadões centrais do Brasil e suas extensões. Pelos processos a que estão associadas, sua implantação na área reveste-se num marco referencial de fundamental importância para compreender os processos culturais que caracterizam o alvorecer do povoamento humano nas áreas centrais da América do Sul.
Por volta de 9.000 anos A. P., ou um pouco mais tarde, essa cultura perde suas características básicas, representadas pela adoção de artefatos bem trabalhados e se transforma em indústria de lascas, com poucos retoques, assinalando uma nova tendência à especialização.
Os estudos arqueológicos têm demonstrado uma íntima relação entre a cultura da tradição Itaparica e a área dos cerrados. O nível dessa relação é evidenciado não só pelo manejo paleoecológico, mas também pelos restos de alimentos associados a essa cultura encontrados nas escavações arqueológicas e a própria distribuição dos sítios arqueológicos. Resta, portanto, esclarecer a seguinte questão: o que tem esse bioma de especial, para atrair populações com economia de caça e coleta, favorecendo ocupações duradouras e homogêneas? Tentou-se responder essa indagação cruzando algumas informações:
Clima - Com relação ao clima, tanto em relação aos limites atuais como aos limites antigos, a área do Sistema Biogeográfico dos Cerrados se caracteriza pela falta de excessos e por um ciclo climático, e em consequência, também biológico, bastante homogêneo, fato que permite às populações humanas de economia simples a adoção de um planejamento também homogêneo.
Geomorfologia - Tanto nas áreas atuais como na periferia dos seus limites antigos, há grande ocorrência de abrigos naturais, elemento fundamental para esses grupos humanos em determinada época do ano.
Recursos vegetais - O Sistema Biogeográfico dos Cerrados fornece fibras, lenhas, folhas ásperas que são utilizadas para acertar superfícies, palhas de palmeiras para cobertura de abrigos etc. Mas o importante a ressaltar nesse item é que, de todos os sistemas biogeográficos da América do Sul, esse é o que fornece maior variedade de frutos comestíveis. E embora a maturação da maior parte esteja relacionada à época da estação chuvosa, a grande variedade possibilita a distribuição regular de muitas espécies durante todo o ano.
Recursos animais - Com relação aos recursos animais, resolveu-se buscar algumas respostas correlacionando os mapas com a vegetação dos cerrados e os contornos das províncias zoogeográficas da América do Sul estabelecidas por Cabrera e Yepes e Melo Leitão. Desse estudo, constatou-se estreita relação entre uma fauna bastante peculiar que caracteriza essas províncias zoogeográficas, com as áreas de vegetação aberta, cerrado, caatinga e áreas de transição. Também se constatou, e isso é um dado importante, que, embora essa fauna peculiar transite nesses ambientes, é na área de vegetação dos cerrados, que se dá sua maior concentração. Os elementos para explicar esse fato são a ocorrência do estrato gramíneo, flores e frutos e a diversidade de ambientes que caracterizam o Sistema dos Cerrados, permitindo o estabelecimento de uma complexa cadeia biológica.
Processos de adaptação - O fato de existir uma fauna que elege os cerrados como ambiente prioritário, associado à grande variedade de frutos, ocorrência de abrigos naturais e clima sem excessos, exerceu papel importante na fixação de populações humanas, bem como no desenvolvimento de processos culturais específicos.
III
A região dos cerrados é um ponto de encontro entre a Amazônia, o Nordeste e o Sul. O planalto, revestido de cerrado, é recortado pelos rios das três grandes bacias brasileiras (do Amazonas, do Paraná e do São Francisco), acompanhadas de matas de galeria, ora mais ora menos largas. No encontro dos rios das três bacias, formou-se uma extensão maior de floresta, conhecida como Mato Grosso de Goiás. As áreas de matas oferecem solos para cultivos, a serem instalados no começo das chuvas de verão, o Cerrado é muito rico em caça e em grandes variedades de frutos que podem complementar a agricultura no começo das chuvas; os rios proporcionam muito peixe no começo da estação seca.
Muito antes dos horticultores ceramistas, os caçadores/coletores pré-cerâmicos se haviam esparramado pelo território, utilizando os recursos de acordo com suas necessidades e em conformidade com sua tecnologia. Não se tem ainda nenhuma idéia de quando e como se instalaram os cultivos. Aparentemente, eles não surgiram nessa área, porque as diversas tradições tecnológicas até agora estudadas pertencem a horizontes mais amplos, e as datas mais altas para horticultores já instalados se encontram fora da região. Faz exceção a tradição Uru, até agora só conhecida no oeste de Goiás, mas que certamente ultrapassa os seus limites em direção ao Mato Grosso, ainda não pesquisado. Os cultivos poderiam ter chegado através da migração de grupos horticultores, ou pela aculturação dos caçadores/coletores anteriormente aí presentes, que os poderiam ter recebido de vizinhos. É possível que ambos os fenômenos tenham ocorrido.
Certamente, não se pode mais resumir todo o jogo do povoamento em deslocamentos de grupos já prontos, porque sobra a pergunta: onde estes se formaram? Certamente, como nas outras áreas do mundo, os sistemas agrícolas desenvolvidos por populações indígenas, como as do Brasil Central, são o resultado final de um longo processo de experimentação, de coleta, cultivo e domesticação, desenvolvimento e empréstimo de técnicas de um ajustamento da sociedade. Talvez a transição do período úmido e quente do altitermal para um período mais seco e ameno fosse a ocasião de povoamento. O fato é que no centro do Brasil, ainda se desconhece por completo todo o processo, e depois dos antigos caçadores, se encontram de repente, já formados, os grupos horticultores ceramistas num tempo em que o ambiente supostamente já era o atual. O mais antigo, até agora detectado, é o da fase Pindorama, supostamente horticultor, que já tem cerâmica ao menos desde 500 anos a. C.. Depois, aparece a tradição Aratu/Sapucaí, a Una, a Uru e a Tupiguarani.
As diferentes tradições (cerâmicas) de horticultores exploram ambientes e cultivos diversos. A tradição Una coloniza vales enfurnados, geralmente pouco férteis, com predominância de cerrados, usando como habitação os abrigos e grutas naturais, e como economia, uma forte associação de cultivos, onde predomina o milho, com a caça e com a coleta. Imagina-se que a população se distribuía em pequenas sociedades, mais aptas para explorar os recursos diversificados que poderiam alcançar, do seu ponto de instalação, o rio próximo, a pequena mata de galeria, o Cerrado e muitas vezes o campo no alto do chapadão. Esse ambiente não é disputado pelos grupos que constróem suas aldeias em áreas abertas.
Os primeiros aldeões conhecidos são os da tradição Aratu/Sapucaí. Seu domínio são os contrafortes baixos das serras do centro-sul e leste de Goiás, especialmente as áreas férteis e mais florestadas do Mato Grosso de Goiás, onde podem instalar uma economia mais fortemente dependente de cultivos, mas provavelmente sem dispensar a exploração dos frutos do Cerrado, a caça e a pesca. Sua população é numerosa e nenhum outro grupo conseguiu infiltrar-se no seu território, que, por seus recursos, deveria ser muito ambicionado. Suas aldeias populosas poderiam permanecer longamente no mesmo lugar, e quando era desejado, poderiam se deslocar para um espaço próximo, porque o território era fértil e estava sob domínio. Também o sistema de cultivo, baseado em tubérculos e provavelmente no milho, pôde resistir aos avanços dos grupos mandioqueiros da tradição Uru e Tupiguarani.
A tradição Uru chega mais tarde e domina o centro-oeste do estado de Goiás. Avançando ao longo dos rios, ocupa terrenos mais baixos, provavelmente de pouca utilidade para os aldeões que haviam se instalado antes, porém, mas importante para eles por causa da locomoção e principalmente da pesca. Desta forma, se criou entre os dois grupos uma fronteira bastante estável, talvez nem sempre pacífica, onde aparentemente a tradição Aratu é mais receptiva, aceitando elementos tecnológicos selecionados, entre os quais não está a mandioca e seu processo de transformação, aceito apenas em locais restritos.
A tradição Tupiguarani parece a mais recente das populações aldeãs. Tendo um certo domínio sobre o vale do Paranaíba, a partir dele acompanha os afluentes, indo acampar nos abrigos anteriormente habitados pela tradição Uru. Também tem aldeias dispersas na bacia do Alto Araguaia, mas aparentemente sem muita autonomia, convivendo às vezes na mesma aldeia com grupos horticultores de outras tradições. O Tupiguarani da bacia do Tocantins tem as aldeias ainda mais dispersas e recentes, como se realmente fossem, tal qual se imagina, populações vindas já no período colonial, e que por isso, enfrentariam não apenas os demais índios aldeões já instalados, mas também os colonizadores brancos que os teriam trazido.
Se a tradição Uru e a tradição Tupiguarani, mandioqueiros, parecem mais próximas às culturas amazônicas, embora talvez não tenham procedência imediata de lá, a tradição Aratu/Sapucaí faz parte de uma tradição mais de Centro-Nordeste. A tradição Una, com menos domínio sobre as áreas abertas, disputadas pelos aldeões da tradição anterior, se comprime numa faixa entre estes e as populações coletoras-cultivadoras do planalto meridional, tradicionalmente conhecidas por suas aldeias de casas subterrâneas. Não obstante essa sua posição marginal, é nela, fora da Amazônia, que estão as datas mais antigas para a cerâmica. Talvez seja uma forma de cultura anterior ao desenvolvimento dos aldeões e, quem sabe, a origem deles.
Talvez com exceção do Tupiguarani, os representantes das outras tradições viveram no território durante séculos sem muita movimentação, como numa terra que era deles; entre 70 e 100 gerações de horticultores sem maiores mudanças, a não ser as novas adaptações de fronteiras, onde populações mais antigas aceitam novas tecnologias recém-vindas.
E assim viviam, até o dia em que irromperam na área, em grandes destacamentos armados, homens diferentes, não interessados em plantar, colher e caçar, nem em construir aldeias entre o Cerrado e a mata, ou à beira da lagoa ou do rio. Queriam levar gente, pedras brilhantes e ouro. Para muito longe. Primeiros anos do século XVIII.
Era o caos. As roças foram pilhadas, as aldeias demolidas, as mulheres violentadas, as terras de cultivo invadidas, as pessoas morrendo de doenças desconhecidas. A guerra foi a solução ditada pelo desespero. A derrota, o aldeamento, a desmoralização, a extinção ou a fuga, as consequências.
Altair Sales Barbosa é professor da Universidade Católica de Goiás e líder do grupo de pesquisa “Cerrado: território e cultura”.
Referências bibliográficas
BARBOSA, Altair Sales, “A ocupação humana no Cerrado” . In O universo do Cerrado . Vol 1, Goiânia (GO): Ed. Universidade Católica de Goiás, 2008..
MELO LEITÃO, C.de. Zoogeografia do Brasil . 2. ed. São Paulo: Nacional, 1947. (Col. Brasiliana)
CABRERA, A. & YEPES, J. Mamíferos sul americanos . 2. ed. Buenos Aires: Ediar, 1960. 2. v.
MEGGERS, B. J. “Aplicación del modelo biologico de diversificación e las distribuiciones culturales en las tierras tropicales bajas de Sudamérica”. In Amazonia Peruana . Lima, 1976. v. 4, n. 8.
SCHMITZ, I. Caçadores e coletores da pré-história do Brasil . São Leopoldo (RS): Inst. Anchietano de Pesquisas, 1984.
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