O que são
ondas gravitacionais
Em fevereiro
deste ano, foi anunciada a primeira detecção direta de ondas gravitacionais. A
notícia correu o mundo e teve forte repercussão na grande imprensa, tanto no
Brasil quanto no exterior. De fato, o acontecimento foi histórico. E, com isso,
muitas pessoas se perguntaram, intrigadas, o que essas ondas seriam e por que a
sua detecção seria tão importante.
Em poucas
palavras, ondas gravitacionais são variações muito especiais da gravidade, a
qual é um dos primeiros fenômenos físicos que um ser vivo enfrenta e permanece
enfrentando por toda sua existência; é tão familiar que mal tomamos
conhecimento dela.
A gravidade
provoca um tipo de interação entre coisas que depende de quanta massa e/ou
energia essas coisas possuem, e de seus movimentos. Uma vez que tudo o que há
no universo tem, no mínimo, energia; então, a atração gravitacional sempre
existe entre duas entidades físicas. Por exemplo, somos atraídos pela Terra por
causa da atração gravitacional, e vice-versa. No entanto, esse fato elementar é
tão fundamental que, sem a gravidade, nada existiria no Universo da maneira que
existe.
Apesar de, na
Terra, o campo gravitacional (conjunto de medidas da gravidade nos diferentes
locais) variar com a distância ao centro do planeta, ele não chega a oscilar
com o tempo. Por isso, a ideia de um campo gravitacional oscilante levou muito
tempo para ser considerada seriamente.
Foi Isaac
Newton quem lançou, há mais de 300 anos, as bases para a teoria científica da
gravitação que hoje domina muitos estudos do fenômeno, inclusive sendo ensinada
no ensino médio. Para Newton, a gravidade não oscilava com o tempo, e
dependeria apenas das massas das coisas e das distâncias entre elas, não de
seus movimentos. Ele modelou a interação gravitacional como uma força de
atração entre dois corpos, num contexto em que tempo e espaço eram entidades
desconexas e o tempo era absoluto.
A teoria
gravitacional de Newton era um sucesso, exceto por uns poucos fenômenos que ela
não explicava plenamente. Um deles era um desvio sofrido pela órbita do planeta
Mercúrio com relação à trajetória prevista pela gravitação newtoniana. Foi
necessária a criação de uma teoria mais ampla da gravitação para esse desvio
ser esclarecido, feito que foi realizado por Albert Einstein no início do
século passado.
Quando
Einstein criou sua Teoria da Relatividade Especial, publicada em 1905, ele
abordou os conceitos de espaço e de tempo considerando o movimento da luz, mas
desconsiderando a influência das massas. Portanto, ele ignorou a gravitação
naquele momento. Ainda assim, sua teoria rendeu frutos espetaculares, como a
descoberta de que pessoas que se movem umas com relação às outras obtêm
diferentes medidas de espaço e de tempo ao observar as mesmas coisas. Para isso,
foi necessário conectar intimamente tempo com espaço, originando o conceito de
espaço-tempo – uma visão fundamentalmente distinta daquela que Newton adotara.
Era natural
que Einstein retomasse sua nova teoria para incorporar a presença de massas,
deixando-a mais completa, pois, como existem no mundo físico, elas precisavam
ser consideradas. Mas a complexidade desse objetivo era tamanha que ele levou
uma década para chegar a uma teoria satisfatória. Assim, apenas em 1915 ele
apresentou publicamente sua Teoria da Relatividade Geral, que era uma nova
teoria de gravitação. Nela, a gravidade é um fenômeno que se manifesta não
através do conceito de força, até então adotado, mas pela observação do
espaço-tempo.
As equações
capazes de descrever o campo gravitacional, conhecidas como equações de campo
Einstein, indicam como deve ser a geometria do espaço-tempo na presença (ou
ausência) de uma fonte de gravitação, seja ela um objeto massivo ou uma
entidade de pura energia. A gravitação passou a ser modelada como o pano de
fundo sobre o qual todas as interações ocorrem na natureza, com sua geometria
ditando a maneira como essas
interações ocorrem. Ao mesmo tempo, massas e energias, bem como a forma como
elas se movimentam, influenciam esse pano de fundo, alterando sua geometria e,
consequentemente, as diferentes interações. Na Relatividade Geral, a gravitação
se evidenciou um fenômeno muito mais complexo do que sempre pareceu ser, e de
alcance mais profundo. Essa complexidade pode ser vislumbrada matematicamente,
com seus sistemas de equações não-lineares por vezes difíceis de serem
resolvidos.
No entanto,
foi com essa nova teoria que Einstein explicou o mistério da órbita de
Mercúrio. E foi além, fazendo novas previsões, como o encurvamento da
trajetória da luz por estrelas, que foi, inclusive, confirmado com participação
indispensável do Brasil, onde ocorreu o eclipse solar de 1919 (em Sobral – CE),
que foi usado para coletar medidas.
Das previsões
feitas por Einstein, uma ainda faltava ser confirmada por detecção direta até o
começo deste ano: as ondas gravitacionais. Estas são soluções das equações de
Einstein sob condições especiais, indicando que haveria oscilações da geometria
do espaço-tempo em um dado local durante um certo tempo. Ou seja, surgiria uma
variação da gravidade. Para que essas oscilações fossem geradas, era necessário
que houvesse massas em movimento explosivo ou que se movessem com certa assimetria,
perto das quais as variações do campo gravitacional seriam bem complexas.
Então, segundo a Relatividade Geral, essa convulsão se propagaria através do
espaço-tempo à velocidade da luz, enfraquecendo com a distância de modo que,
longe o bastante da fonte em movimento, o espaço-tempo apenas oscilaria
suavemente, manifestando uma variação gravitacional em forma de onda – a onda
gravitacional.
Os debates
teóricos sobre as ondas gravitacionais estenderam-se por décadas, questionando
se elas teriam existência física, se poderiam ser detectadas. Somente em 1957,
após Richard P. Feynman (ganhador do prêmio Nobel de física) argumentar em uma
conferência que essas ondas seriam capazes de transferir energia para sistemas
físicos, é que dispositivos para detecção de ondas gravitacionais começaram a
ser finalmente desenvolvidos.
O pioneiro
desses detectores foi construído em uma universidade dos Estados Unidos por
Joseph Weber, no início dos anos 1960, e envolvia um cilindro maciço de
alumínio pesando mais de uma tonelada. Este seria a “antena” do detector, visto
que as ondas precisavam de massas para interagir gravitacionalmente – e quanto
mais massiva a antena, mais sensível esse tipo de detector seria. A forma
cilíndrica limitava o desempenho do detector, que tinha menos sensibilidade em
certas direções, dificultando que entrasse em ressonância com a onda incidente.
Mesmo assim, antenas massivas ressonantes cilíndricas foram usadas em vários
detectores nas décadas de 1960-1990 por questões práticas, enquanto outros
detalhes experimentais foram sendo aprimorados.
Detecção de
ondas gravitacionais
Uma
verificação indireta da existência das ondas gravitacionais foi obtida a partir
da observação da taxa de decaimento do período orbital do pulsar binário
PSR1913+16, o que rendeu, em 1993, o prêmio Nobel de física para Russell A.
Hulse e Joseph A. Taylor Jr., da Universidade de Princeton.
Eles haviam
descoberto um pulsar (estrela de nêutrons muito pequena e densa que gira com
uma velocidade muito alta), designado PSR1913+16, orbitando ao redor de uma
outra estrela, formando um sistema binário. Usando um radiotelescópio, Hulse e
Taylor detectaram uma pulsação de emissões de ondas de rádio e identificaram a
fonte como um pulsar de rotação rápida, girando 17 vezes por segundo. Após
verificarem os pulsos de rádio por algum tempo, repararam que havia uma
variação sistemática no instante de tempo de chegada destes. Algumas vezes os
pulsos foram recebidos um pouco mais cedo do que o esperado e outras, mais
tarde. Tais variações ocorreram de maneira harmoniosa e repetitiva, com um
período de 7,75 horas. Concluiu-se com isso que o pulsar estava em órbita de
uma outra estrela e, com o tempo, verificou-se que o período orbital está
diminuindo com o tempo.
Usando a Relatividade Geral,
nos anos 1970 foi calculada qual seria essa diminuição caso ela se devesse à
irradiação de ondas gravitacionais – e a coincidência entre os valores teóricos
e os dados observacionais foi impressionante! Esse sistema está perdendo
energia na taxa que se espera pela emissão de ondas gravitacionais, e com isso
sua distância orbital está diminuindo, o que ocasionará uma colisão no futuro
que liberará mais ondas gravitacionais que poderão vir a ser detectadas daqui a
milhões de anos. A Figura 1 mostra uma representação desse
fenômeno. Figura 1 - Emissão de ondas gravitacionais pelo pulsar binário. Figura
por Wilson Ruiz.
Com o objetivo
de se realizar uma medida direta de ondas gravitacionais, atualmente existem
detectores dos seguintes tipos:
Interferométricos: Detecção realizada a partir do movimento relativo de espelhos
ocasionado pela distorção do espaço-tempo causada pela passagem da onda
gravitacional.
Antenas
ressonantes massivas: Detecção realizada a
partir da absorção de energia emitida por um corpo massivo (a antena)
por causa da sua interação com a onda gravitacional. A antena é construída para ter frequência de
ressonância igual à da onda gravitacional.
Detectores
interferométricos
O interferômetro é um
instrumento que utiliza a característica ondulatória da luz para fornecer um
sinal de saída observável associado à presença de ondas gravitacionais. Esse
método foi inicialmente aplicado em 1970 e consiste em um laser potente e monocromático
aplicado a um sistema divisor de feixes de luz, que gera dois feixes
direcionados a duas trajetórias ópticas perpendiculares entre si. Ao final de
cada trajetória existe um espelho preso a uma massa de teste. Ao serem
refletidos pelos espelhos, os feixes voltam novamente para o divisor, onde são
recombinados e detectados pelo foto-sensor. Nota-se que o espelho é livre para
movimentos horizontais e verticais, como indicado na Figura 2. Figura 2 - Representação esquemática de um detector interferométrico. Figura por José Alves Amorim.
Uma diferença
de fase de 180º é inicialmente produzida entre os dois feixes através de
ajustes no braço do interferômetro (o braço é separação entre o divisor de
feixe e um dos espelhos). Ao retornarem para o foto-sensor, caso não seja
detectado sinal, é dito que o interferômetro está ajustado em franja-negra.
A interação da
onda gravitacional com as massas de teste situadas nos espelhos altera a
posição relativa entre os espelhos, alterando assim o ângulo de fase entre os
feixes de luz e gerando sinal observável no foto-sensor.
Um desses
detectores interferométricos, chamado de Ligo e construído nos Estados Unidos,
tem braços de 4 quilômetros. Existe um projeto que prevê a construção de um
detector interferométrico no espaço, o eLISA, que consiste em três naves espaciais
que formarão os vértices de um triângulo com milhões de quilômetros, e lasers
serão emitidos de uma nave para a outra com o objetivo de se verificar pequenos
desvios neles.
Detectores
tipo massa ressonante
Esses
detectores são constituídos por um corpo metálico massivo cujos modos
fundamentais de vibração são excitados quando neles há a incidência de um pulso
de onda gravitacional com frequência característica próxima à de oscilação
desta antena e, assim, as posições relativas das partículas que constituem a
massa ressonante sofrem alterações.
Na Figura
3, há um exemplo de um anel de partículas sofrendo o efeito da passagem
de uma onda gravitacional, e, como pode ser visto, há oscilação em duas
direções: h+ e hx. Essas oscilações possuem amplitudes
muito baixas, sendo impossível medi-las facilmente. Portanto, esses detectores têm
transdutores elétricos acoplados em sua superfície, de modo que pequenas
alterações mecânicas sejam convertidas em sinais elétricos, sendo
posteriormente amplificadas para enfim serem medidas. Figura 3 - Efeito da passagem de uma onda gravitacional, incidindo na direção z,
sobre um anel de partículas. Figura por Wilson Ruiz.
Os detectores
tipo massa ressonante podem ser classificados em gerações:
- Primeira
Geração: Construído em 1960 por Joseph Weber, o primeiro detector de ondas
gravitacionais é mostrado na Figura 4. Consistia em um cilindro
metálico massivo mantido a temperatura ambiente e isolado vibracionalmente em
uma câmara de vácuo, cuja frequência longitudinal de 1,6 Hz era monitorada por
sensores piezo-elétricos. Figura 4
- Joseph Weber e o detector tipo massa ressonante de primeira geração. Figura disponível em physics.aps.org/story/v16/st19.
Acesso em 09/07/2016.
- Segunda
Geração: Como um novo método para aumentar a sensibilidade de detecção, foi
idealizado um detector tipo massa ressonante criogênico. Usando a técnica, um
detector entrou em operação em 1980 e sua massa ressonante era resfriada a uma
temperatura de cerca de 4K, utilizando-se hélio líquido. A partir do
procedimento de resfriamento e, também, devido a melhorias no sistema
vibracional, transdutores mais sofisticados e amplificadores mecânicos, houve
um aumento na sensibilidade dos detectores dessa geração da ordem de dez mil
vezes em relação aos da geração anterior. - Terceira
Geração: Os detectores desta geração se diferenciavam por serem resfriados a
temperaturas ultra-criogênicas, abaixo de 1K, próximas ao zero absoluto,
através da utilização de refrigeradores por diluição. A nova tecnologia
possibilitou que alguns detectores atingissem a inédita sensibilidade de 10-20 a 10-21 (Hz-1/2). - Quarta
Geração: Em 1990 iniciou-se a utilização de detectores que possuíam a mesma
tecnologia dos da geração anterior mas utilizavam uma massa ressonante
esférica. Nessa geração se encontra o Mario
Schenberg, o protótipo de detector de ondas gravitacionais
brasileiro. A utilização de uma massa esférica trazia as seguintes vantagens: Omnidirecionalidade: A esfera apresenta cinco modos quadripolares fundamentais, o que a faz
sensível a ondas oriundas de qualquer direção do espaço. Sensibilidade independente da polarização: O detector é
sensível aos dois tipos de polarização previstos para as ondas pela Relatividade
Geral, h+ e hx. Possibilidade de determinação da direção de origem da onda
utilizando um único detector: A decomposição da onda nos cinco modos
possibilita a determinação da direção de sua fonte. Sua seção reta para absorver energia é cerca de 70 vezes
maior que a de uma barra na mesma frequência de detecção. O detector Mario Schenberg
O grupo Gráviton, formado por colaboradores de
várias instituições brasileiras como Inpe,
ITA, USP, Unifesp, IFSP e Unicamp, além de algumas instituições
internacionais como a Leiden University
e a University of Western
Australia, foi responsável pelo projeto e pela construção do primeiro
protótipo de detector de ondas gravitacionais brasileiro, com financiamento das
agências Fapesp, Capes e CNPq. Seu nome é Mario
Schenberg, em homenagem ao físico brasileiro que viveu entre 1914 e 1990
e que foi um dos pioneiros da física teórica e da astrofísica moderna no
Brasil. A Figura 5 representa
uma visão geral da estrutura do detector. Figura 5
– Estrutura do detector Mario Schenberg. A esfera
amarela representa a antena massiva. Figura por
Xavier Gratens.
As primeiras
detecções diretas
Após mais de
50 anos de tentativas para a medição direta de ondas gravitacionais, a primeira
delas foi finalmente realizada pelos detectores gêmeos do projeto Ligo, um dos
quais está localizado em Livingston, em Louisiana, e o outro em Hanford, em
Washington, nos Estados Unidos – a três mil quilômetros de distância um do
outro. Os pesquisadores da extensa colaboração internacional anunciaram ter
observado, pela primeira vez, ondas gravitacionais produzidas a partir de um
evento cataclísmico, identificado pela sigla GW 150914: a colisão e fusão de
dois buracos negros, que calcularam ter ocorrido a cerca de 1,3 bilhão de
anos-luz da Terra. Modelos teóricos determinaram que o sinal foi gerado pela
fusão de buracos negros com massas de 29 e de 36 vezes a do Sol, como sugerido
na imagem de simulação da Figura 6. O artigo desta observação,
intitulado “Observation of Gravitational
Waves from a Binary Black Hole Merger” e de autoria das colaborações
científicas Ligo e Virgo, pode ser acessado em link.aps.org/doi/10.1103/PhysRevLett.116.061102.
A colaboração Ligo conta com pesquisadores brasileiros, entre eles o dr. Odylio
D. Aguiar, coordenador do grupo Gráviton. Figura
6. Imagem de simulação computacional da colisão de
dois buracos negros. O campo gravitacional no entorno é tão intenso que
distorce a luz oriunda das estrelas ao fundo. Figura disponível em http://news.mit.edu/sites/mit.edu.newsoffice/files/styles/news_article_image_top_slideshow/public/images/2016/MIT-LIGO-2.jpg?itok=0ezfjTRz.
Acesso em 09/07/2016.
Nunca antes se
tinha tido evidência da existência real de sistemas binários de buracos negros,
pois apenas observatórios de ondas gravitacionais são capazes de detectar tais
sistemas. E, para euforia da comunidade científica, há alguns dias foi
anunciado oficialmente que uma segunda detecção, pelos mesmos interferômetros,
ocorreu no dia 26 de dezembro de 2015. Calculou-se que o fenômeno resultou
também da fusão de dois buracos negros em um único, há 1,4 bilhão de anos.
Neste caso os buracos negros originais tinham massas de 14 e de 8 vezes a massa
do Sol. A repentina
sequência de detecções é motivo de celebração para gerações de cientistas que
arduamente se dedicaram a observar de forma direta as ondas gravitacionais.
Agora elas deixaram de ser um fenômeno teórico para serem um fenômeno real que
a pesquisa básica indicou e que a ciência experimental descortinou. A
expectativa agora é de que cada vez mais novas ondas gravitacionais serão
detectadas, abrindo de vez essa nova janela de observação do cosmos para a
humanidade. Para saber mais: 1. O artigo
sobre a primeira detecção direta de ondas gravitacionais: B. P. Abbott et al. “Observation of
Gravitational Waves from a Binary Black Hole Merger”. Phys. Rev. Lett. 116 (2016) 061102. Publicado em 11 de
fevereiro de 2016. 2. História da Astronomia no Brasil. Oscar
T. Matsuura (Org.). Cepe: Recife, 2014. 3. O.D. Aguiar. “Past, present and future of the
resonant-mass gravitational wave detectors”. Res. Astron. Astrophys. 11
(2011) 1. 4. J. M. Weisberg, D. J. Nice e J. H. Taylor. “Timing
measurements of the relativistic binary pulsar PSR B1913+16”. ApJ 722 (2010)1030. Nadja Simão Magalhães é física e doutora em
ciências pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo, com tese sobre
ondas gravitacionais. É professora da Universidade Federal de São Paulo, onde
conduz pesquisas em astrofísica, gravitação e análise de sinais. Foi um
dos membros pioneiros do grupo Gráviton.
Carlos Frajuca possui doutorado em física pela
Universidade de São Paulo, o qual incluiu estágio no laboratório do detector de
ondas gravitacionais da Universidade Estadual da Louisiana (EUA). Atualmente é professor
titular de ensino profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo. Tem experiência na área de ensino profissional e na
área de física, com ênfase em instrumentação, atuando principalmente nos
seguintes temas: transdutores paramétricos, detectores de ondas gravitacionais
e educação profissional e tecnológica.
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