Legítimo exemplar
da chamada "história nova", o estudo
de Ariès possui dois fios condutores. O primeiro é
a constatação de que a ausência do sentido
de “infância”, até o fim da Idade Média,
abre as portas para uma interpretação das chamadas
“sociedades tradicionais” ocidentais. O segundo
é que este mesmo processo de definição
da infância como um período distinto da vida adulta
também abre as portas para uma análise do novo
lugar assumido pela criança e pela família nas
sociedades modernas.
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Ao longo do século XX, as vacinas tornaram-se rotina para
prevenção e controle de várias doenças,
reduzindo enormemente os índices de mortalidade infantil.
No Brasil, em 2004, 135 milhões de vacinas foram aplicadas,
atingindo percentuais de 84 a 100% de crianças menores
de um ano vacinadas. Para falar sobre esse tema e sobre a responsabilidade
do Estado e dos indivíduos em relação à
vacinação, a ComCiência entrevistou
Gabriel Oselka, pediatra da USP e membro das comissões
de imunização do governo federal e de São
Paulo. |