O surto da forma silvestre da febre amarela começou em dezembro de 2016 em Minas Gerais e, hoje, já atinge pelo menos 19 estados brasileiros. Segundo divulgado pelo Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, “a maior preocupação da comunidade médica está na eventual transformação do surto em epidemia e a evolução da forma silvestre para a urbana. As autoridades de saúde estão avaliando se, depois da atual política de contenção, a estratégia de vacinação contra a doença deve se estender a uma parcela maior da população”.
Sergio Adorno tem graduação em ciências sociais, e doutorado em sociologia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professor de sociologia da USP e também coordenador científico do Núcleo de Estudos da Violência da instituição.
O papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, é principalmente, a proteção da saúde da população, por meio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, incluindo os ambientes, os processos, os insumos e as tecnologias a eles relacionados. Também é responsável pelo controle dos portos, aeroportos, fronteiras e nas alfândegas. Continue lendo Um ‘tira-dúvidas oficial’ com a Anvisa→
As redes sociais são maravilhosas; elas aproximam pessoas, facilitam revoluções, encurtam distâncias. Mas, ao mesmo tempo, você tornar possível o contato de muita gente que não está preparada para essa comunicação sem prepará-la para isso, pode significar que essas pessoas se tornem veiculadoras de boatos e mentiras que possam criar problemas graves para a sociedade, ou mesmo acreditarem em boatos e mentiras porque não estão acostumadas, inclusive, em entender, por exemplo, que uma matéria bem apurada é mais forte que um meme que foi enviado pelo seu “best friend forever” de algum lugar E, não sendo preparada, ela pode cair mais facilmente numa rede de mentiras ou se tornar, ela mesma, vetor de difusão de mentiras.Continue lendo Leonardo Sakamoto: O futuro das redes sociais está diretamente ligado ao futuro da educação para as redes sociais→
Eu também fiquei desorientada com o surgimento dos estudos queer como uma afirmação de ‘identidades queer’ que ocorreu em certos lugares na Europa. Agora as pessoas dizem: ‘eu sou queer’, e no momento que a teoria começou, tenho bastante certeza de que quase todos achavam que ‘queer’ não deveria ser uma identidade, mas sim nomear algo da trajetória incapturável ou imprevisível de uma vida sexual. Talvez a afirmação ‘eu sou queer’ deva ser a exibição pública de um paradoxo sobre o qual as outras pessoas devem pensar. Entendo que, em certos contextos, a demanda por reconhecimento dentro de estruturas institucionais e públicas é grande, e que uma forma de conseguir isso é estabelecendo uma identidade.”Continue lendo Judith Butler: ‘Boa parte de teoria queer foi dirigida contra o policiamento da identidade’→