Dossiê 190 – Julho-Agosto de 2017
Editores convidados: Carlos Orsi e Tiago Alcantara Continue lendo Dossiê ficção científica: obscurantismo e uso na educação; FC no Brasil, México e Japão; gênero e afrofuturismo. E mais!
Dossiê Ficção Científica (jul-ago/2017)
Por Carlos Vogt
Ray Douglas Bradbury nasceu em 1920 em Waukegan, Illinois, nos Estados Unidos da América do Norte.
Condensada assim em poucas palavras, essa informação, contudo, é fundamental para compreender alguns aspectos marcantes da obra desse escritor, mundialmente conhecido e tão ligado às lembranças de sua infância. Continue lendo A nave da melancolia
Por M. Elizabeth “Libby” Ginway
Em 2004 foram publicados 47 livros inéditos de fantasia, ficção científica e terror no Brasil. Em 2010, esse número atingiu 481. Continue lendo A ficção científica no Brasil e no México: especulações preliminares
Por Carlos Orsi
O uso da ficção científica para falar mal da ciência e dos cientistas é uma prática consagrada pela história, comum até os dias de hoje e que não deve ser subestimada. Os mitos bíblicos do fruto proibido e da torre de Babel, não raro, espreitam por detrás do foguete brilhante, do robozinho simpático e da pistola de raios. Continue lendo A veia obscurantista da ficção científica
Por Lula Pinto
Moda, música, arquitetura, artes visuais e cinema são algumas das linguagens usadas por uma miríade de artistas a partir da década de 1960. A escritora Octavia Butler notabilizou-se por roteiros nos quais ficção científica, fantasia e realismo mágico servem de anteparo lúdico a uma crítica à discriminação racial. De seus 15 livros, nenhum foi editado no Brasil. Continue lendo Movimento estético multifacetado, afrofuturismo busca “ocupar o futuro”
Por Janete da Silva Oliveira
A relação do Japão com o “estrangeiro” vem de longa data, e atualiza-se no pós-guerra com a tragédia da bomba atômica, desastre que transformou o país na primeira nação pós-apocalipse nuclear, e esse fato foi e é determinante na relação com a tecnologia. Continue lendo A utopia distópica da ficção científica japonesa
Por Gustavo Steffen de Almeida
O ano de 2017 é especial para os entusiastas e pesquisadores da literatura de ficção científica. Há 100 anos, nascia um dos maiores escritores do gênero, que, além de contribuir com a literatura, ajudou a fazer com que a ficção científica transpusesse a barreira dos livros, alcançando novos âmbitos, públicos e magnitude. O centenário de Arthur C. Clarke é uma data importante, e olhar para sua obra ainda hoje é essencial para entender a literatura de ficção científica e – por que não? – a própria ciência. Continue lendo Uma odisseia pelo centenário de Arthur C. Clarke
Por Alfredo Suppia
Cinema de ficção científica no Brasil: que bicho é esse? Foi com esse título que escrevi, há pouco mais de dez anos, um primeiro panorama do cinema brasileiro de ficção científica. Tentava percorrer uma filmografia que, por vários motivos, permanecia até então subterrânea em nossa historiografia clássica do cinema. Continue lendo “Nas veredas do tempo e a contrapelo da história: por um cinema brasileiro de ficção científica”
Por Thais Farias Lassali
A ausência de feminilidade no heroísmo faz com que, de uma maneira geral, personagens com muitas características femininas não sejam vistas como possíveis heróis ou como personagens que possam, de fato, solucionar o problema proposto pela narrativa. Nesse sentido se explica com mais espessura as heroínas: para elas serem aceitáveis como dignas do mínimo de heroicidade, elas precisam ser neutralizadas. Continue lendo Uma árdua batalha entre forma e conteúdo: o herói de ficção científica e a “neutralidade” de gênero
Por Roberto Takata
Para especialista, gênero cria “clima cultural de valorização da ciência” mesmo quando não é cientificamente rigoroso. Pesquisa recente aponta baixo conhecimento de clássicos da ficção científica entre estudantes do ensino médio no Brasil, que ignoram até mesmo Guerra nas estrelas. Continue lendo Ficção científica ajuda ensino de ciência, desde que haja tempo adequado, infraestrutura e articulação curricular