Todos os posts de comciencia

Ubiraci Pataxó: Viver o luto já está comum, mas a gente transformou em ‘vai nos dar força’

Por Dimítria Coutinho

Nascido e criado na comunidade indígena Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália (BA), aprendiz de pajé e pesquisador no grupo Saúde Coletiva, Epistemologias do Sul e Interculturalidades, da Universidade Federal do Sul da Bahia, fala sobre o sentido do tratamento comunitário dos povos indígenas. Continue lendo Ubiraci Pataxó: Viver o luto já está comum, mas a gente transformou em ‘vai nos dar força’

Entre a obsolescência programada e a eternidade transumanista

Por Marta Kanashiro

Vocês que vivem seguros em suas cálidas casas, vocês que, voltando à noite, encontram comida quente e rostos amigos, pensem bem se isto é um homem que trabalha no meio do barro, que não conhece paz, que luta por um pedaço de pão, que morre por um sim ou por um não. (É isto um homem?, Primo Levi) (1) Continue lendo Entre a obsolescência programada e a eternidade transumanista

Morte na era digital: como empresas de tecnologia dão novos sentidos ao luto

Por Bárbara Paro, Greta Garcia e Luís Botaro

“A atitude de anunciar uma morte tende a se reinventar na era da internet”. Era isso o que já previa a psicóloga Ana Luiza Mano, do Núcleo de Pesquisas em Psicologia em Informática (NPPI) da PUC-SP, em uma entrevista dada ao Valor Econômico em 2013. Nove anos de avanços tecnológicos depois, sua afirmação se mostra mais atual do que nunca. Hoje as tecnologias emergentes funcionam como plataformas para a readaptação de diversos rituais e práticas do luto, além de incentivarem a criação de novas maneiras de vivenciar esse processo ou de se planejar para a própria morte. Continue lendo Morte na era digital: como empresas de tecnologia dão novos sentidos ao luto

Entre lutos: a questão da morte na vida do adolescente

Por Maria Cristina Mariante Guarnieri

O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung afirma que a problemática cultural que enfrentamos hoje pode ser encontrada expressa nos conflitos do próprio indivíduo. Se a crise contemporânea nos revela uma crise psicológica, o momento onde essa crise mais se evidencia é no período da adolescência. Essa fase de transição da infância para vida adulta apresenta características que são muito dependentes do ambiente sócio cultural. E essa tendência grupal também é uma necessidade, pois o adolescente precisa do grupo como apoio para que possa negar a referência familiar e se encontrar, como sujeito, nesse embate. Continue lendo Entre lutos: a questão da morte na vida do adolescente