Por Carlos Vogt
Todo sujeito
é
predicado
de si
próprio
a internet
é
predicado
de um
cronópio
Por Carlos Vogt
Todo sujeito
é
predicado
de si
próprio
a internet
é
predicado
de um
cronópio
Por Carlos Vogt
A ordem dos
tratores
altera
o produto
O lançamento do livro Panorama Quilombola, volume da Coleção Jurema da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DEDH), acontece no dia 7 de dezembro, às 17h, no Auditório 3 do Centro de Convenções da Unicamp.
A publicação foi organizada pelo professor José Maurício Arruti, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, e é resultado da parceria entre o Afro-Cebrap e o LaPPA – Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afro-Americanos.
A obra é dividida em três partes. A primeira apresenta o monitoramento da abordagem do tema na mídia, com especial atenção aos impactos da covid-19 sobre a população quilombola. Segunda e terceira partes são dedicadas aos temas da educação escolar e do acesso à justiça, ambas contando com uma entrevista e textos de divulgação científica. Encerra o volume uma reflexão sobre os direitos quilombolas desde 1988, com especial atenção para o período inaugurado em 2016.
O livro é fruto do primeiro ano de trabalho do programa “Quilombos: memórias, configurações regionais e os desafios da desdemocratização” e reúne materiais que ganharam uma primeira divulgação sob a forma dos Boletins Panorama Quilombola (BPQ) e de um dos volumes do projeto “Desigualdades Raciais e covid-19”.
Dois ensaios fotográficos, de Márcia Guena e Wanderson Andrade, não só ilustram o livro como oferecem uma narrativa visual própria.
O livro está disponibilizado pelo Portal de acesso aberto da Unicamp e pode ser baixado neste link.
Por Peter Schulz
Em tempos de “comunicação estratégica”, “comunicação como vantagem competitiva” e “impacto [da ciência] nas redes”, faz-se necessário voltar a um papel fundamental na boa comunicação e jornalismo científicos, o da boa e velha fonte. Fonte é, no caso, o pesquisador ou cientista, ou especialista, sobre o assunto colocado em pauta pelo jornalista. Um bom jornalista precisa buscar várias fontes. Caso contrário, a informação passada é, no mínimo, capenga, pode levar à desinformação e, tão ruim quanto, não desperta novas perguntas ao leitor atento. Continue lendo Apontamentos sobre jornalismo científico em tempos de twitter (ou de seus substitutos escatológicos)
Para a especialista em adaptação urbana às mudanças climáticas, é essencial que essas áreas sejam reflorestadas
Por Fernanda Pardini Ricci
Imagem: Sérgio Souza / Pexels
Continue lendo Áreas periurbanas podem atuar como bolsões microclimáticos, diz Denise Duarte
Dossiê 239 – Outubro & Novembro de 2022 Continue lendo Clique aqui para acessar o conteúdo do dossiê especial Eleições & Democracia
Por David Deccache
A crise da democracia coincide com a ampliação acelerada das desigualdades de renda e riqueza, que têm aumentado em quase todos os lugares desde a década de 1980. Não custa lembrar que a década de 1980 é o período que concretizou uma espécie de revolução antikeynesiana, uma reação teórica e política contra o Estado intervencionista e de bem-estar social que marcou a idade de ouro do capitalismo (1945-1973). A recente onda de autoritarismo que observamos no mundo não é mera coincidência: trata-se da manifestação política do esgarçamento do nosso tecido social. Ou encaramos o desafio das reformas ou teremos que lidar com riscos crescentes de rupturas institucionais e democráticas. Continue lendo Salvar a democracia exige reformas fiscais profundas
Nós nos acostumamos a julgar que democracia e eleições caminham sempre juntas. Onde há eleição, haveria democracia; promover a democracia seria expandir o processo eleitoral. Por isso, quando surgem determinados resultados eleitorais, nós quase desanimamos da democracia. Como é possível que tanta gente apoie quem debocha do sofrimento que causa? Democracia e eleições caminham juntas, sim, mas mantêm uma relação tensa e contraditória. Limitar a democracia ao processo eleitoral é desfigurar o ideal democrático – e, ao mesmo tempo, reduzir a qualidade potencial do voto. Continue lendo Democracia: muito além de eleições
Por Leandro Magrini
O ecólogo e meteorologista David Lapola pesquisa há quase duas décadas o tema das mudanças climáticas e a questão do tipping point da Amazônia – “ponto de não-retorno” ou “ponto irreversível”. Doutor pelo Instituto Max Planck de Meteorologia da Alemanha, onde investigou a questão de modelagem de desmatamento e mudança climática, tem como interesses de estudo os impactos de mudanças climáticas na Amazônia – não só na floresta, mas também sua reverberação sobre sistemas humanos. Neste ano David completou 20 anos do início de suas pesquisas na Amazônia, comemorados durante uma excursão científica com parte de seu grupo para iniciar um novo estudo em regiões que ainda desconhecia – como o extremo oeste da Amazônia brasileira, já próxima da fronteira com Peru e Colômbia. Continue lendo Ecólogo David Lapola comenta lacunas científicas sobre conservação, captura de carbono, emissões por degradação florestal e adaptação
Por Peter Schulz
Esse pequeno ensaio propõe uma costura, incompleta e imperfeita, de ideias que talvez aticem algum debate sobre essa questão, que é cíclica desde o fim da última guerra mundial: ora a ciência é atacada e se manifesta, ora a ciência é deixada em paz e se cala. Esse pêndulo encerra uma importante ambiguidade. Continue lendo Ciência e democracia, proposta para uma conversa