Robôs que escrevem em tempos de desinformação: os impactos no Jornalismo e na Educação é o tema da discussão no próximo dia 24 Continue lendo Fórum da Unicamp discute mudanças provocadas pela Inteligência Artificial
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Dossiê 246 – Setembro de 2023
As pautas deste dossiê foram concebidas pela editora especial convidada Elena Brugioni, a quem agradecemos imensamente por sua gentileza, atenção, tempo e trabalho. Continue lendo Clique aqui para acessar o conteúdo do dossiê Literaturas Africanas
Afrofuturismo e Futurismoafricano
Por Cláudio R. V. Braga
Quando se consolida, resultando no destaque para artistas negros e suas temáticas, a arte afrofuturista fortalece o senso de identidade e autoestima dentro da comunidade negra. Fora dela, contribui para que a diversidade humana seja mais bem visualizada e entendida. Continue lendo Afrofuturismo e Futurismoafricano
Ana Mafalda Leite: ‘A literatura não conhece fronteiras nacionais’
Por Cristina P. Uchôa
“Se isso é evidente em relação à maioria das literaturas de qualquer parte do mundo, mais aplicável ainda se torna no caso de África, onde grande parte das fronteiras nacionais de hoje refletem os conflitos e sonhos imperiais europeus dos séculos XIX e XX” Continue lendo Ana Mafalda Leite: ‘A literatura não conhece fronteiras nacionais’
Traduzir Wole Soyinka
Por Karen de Andrade
Soyinka é iorubá. É um dos escritores mais importantes de todo o continente africano, produzindo suas obras literárias e de crítica desde antes da independência nigeriana, em 1960. O fato d’ele ser conhecido mundialmente e desconhecido no Brasil é bastante intrigante e diz muito sobre o abismo que nos separa da África, de nossa memória enquanto povo e de que forma encaramos o nosso passado. Continue lendo Traduzir Wole Soyinka
A Ecocrítica e as literaturas africanas de língua portuguesa
Por Jessica Falconi
Numerosos artigos e volumes de ensaios, surgidos e publicados em contextos académicos americanos e ingleses, procuraram estabelecer a genealogia e a periodização do desenvolvimento da Ecocrítica enquanto campo de estudos que analisa as representações literárias do ambiente e das relações entre os seres humanos e a biosfera. Continue lendo A Ecocrítica e as literaturas africanas de língua portuguesa
Tensões entre ficção e história nas Literaturas Africanas
Por Fernanda Gallo
O debate sobre as relações de aproximação e distanciamento entre a escrita ficcional e a escrita histórica aparece, no mínimo, desde o caderno de anotações de Aristóteles intitulado “Poética”e escrito entre os anos 334 a.C. e 330 a.C., no qual o historiador é designado como um relator do que aconteceu e o poeta do que poderia acontecer, segundo a “verosimilhança e a necessidade” vigente naquele presente momento. De todo modo, ao menos até o séc. XVIII – período em que se desenvolveu uma concepção de história enquanto progresso contínuo – o fazer literário e o histórico eram entendidos como práticas narrativas próximas, sendo a disciplinarização da ciência no século XIX (e a delimitação entre o fato e a ficção num contexto de formação dos Estados-nação europeus e da ascensão da burguesia enquanto classe dominante) o marco de separação entre as duas formas de narrar. Continue lendo Tensões entre ficção e história nas Literaturas Africanas
Centros de pesquisas sobre África são poderosa ferramenta antirracista
Os primeiros foram criados na década de 1960 e abriram caminhos para a consolidação de estudos africanos em diversas partes do Brasil
Por Daniel Rangel e Lethícia Bueno
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Literaturas africanas de países de língua portuguesa são objeto de pesquisas no Brasil
Por Lívia Mendes Pereira
Convergências entre África, Brasil e Portugal estão presentes em obras contemporâneas Continue lendo Literaturas africanas de países de língua portuguesa são objeto de pesquisas no Brasil
‘Museu da revolução’, de João Paulo Borges Coelho
Por Gabriela Beduschi Zanfelice
Van para os brasileiros, chapa para os moçambicanos, carrinha para os portugueses: é no interior deste veículo, especificamente de modelo Toyota Hiace, que se passa Museu da revolução (2021) de João Paulo Borges Coelho. Ou talvez seja melhor dizer que é através deste veículo que se desenrola a narrativa, uma vez que o cenário temporal e geográfico deste belíssimo romance finalista do Prêmio Oceanos 2022 se expande por fronteiras situadas muito além daquelas estabelecidas pela lataria da Hiace. Representante emblemática de uma das principais formas de transporte coletivo em Moçambique nas últimas décadas, a van é pilotada por Bandas Matsolo, um ex-guerrilheiro da guerra de libertação de Moçambique, e co-pilotada por Jei-Jei, um moçambicano apaixonado por Jazz – cujo nome constitui uma homenagem ao trombonista estadunidense J.J. Johnson e a Ricardo Rangel, falecido fotógrafo moçambicano que foi também um grande entusiasta deste gênero musical – e dono de uma inclinação imaginativa que o impele a contar (e a co-criar), junto do anônimo narrador do romance, muitas das intrigantes e complexas histórias que lemos ao longo de Museu da Revolução. Continue lendo ‘Museu da revolução’, de João Paulo Borges Coelho