No verão de 2007-2008, o Brasil vivia uma epizootia de febre amarela silvestre, desde o início classificada pela autoridade de saúde pública e a maior parte da comunidade científica como dentro da normalidade epidemiológica. A imprensa de massa discordou e deu ao evento uma intensa e controversa cobertura, que mobilizou a imprensa nacional em todos os suportes (TV, rádio, jornais, revistas, internet). Nesse processo de produção da notícia, configurou a doença como uma realidade epidêmica urbana – ciclo, ressalte-se, não registrado no país desde 1942.Continue lendo Febre amarela midiática: a doença como um produto jornalístico→
A dinâmica de doenças que envolvem um hospedeiro vertebrado, um vírus e um mosquito vetor é dependente de alguns fatores que influenciam a transmissão. No caso da febre amarela, aspectos relacionados ao clima, como a pluviosidade e a temperatura, têm grande influência na dinâmica de transmissão: a primeira por promover a oferta de criadouros naturais dependentes da água da chuva para mosquitos silvestres e a segunda por assegurar uma maior rapidez de fêmeas adultas capazes de transmitir o vírus causador dessa arbovirose.Continue lendo Mudanças climáticas e arboviroses→
A recente epidemia de febre amarela no Brasil apresentou algumas características inusitadas em relação aos ciclos anteriores de disseminação do vírus no país. Para entender esses ciclos é necessário retroceder algumas décadas e analisar emergências anteriores relacionadas à doença.
Durante séculos, a febre amarela foi um grande desafio à medicina. A origem do vírus causador – um arbovírus do gênero Flavivirus – data de cerca de 3 mil anos, na África, continente que concentra 90% dos 200 mil casos anuais da doença – o restante localiza-se em regiões da América do Sul e Central. Com efeitos variáveis, a doença pode ser desde assintomática à grave – sendo que, em alguns casos, leva à morte em cerca de uma semana.
O surto da forma silvestre da febre amarela começou em dezembro de 2016 em Minas Gerais e, hoje, já atinge pelo menos 19 estados brasileiros. Segundo divulgado pelo Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, “a maior preocupação da comunidade médica está na eventual transformação do surto em epidemia e a evolução da forma silvestre para a urbana. As autoridades de saúde estão avaliando se, depois da atual política de contenção, a estratégia de vacinação contra a doença deve se estender a uma parcela maior da população”.
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Nas polícias brasileiras, não estar do mesmo lado em questões de trabalho significa não apenas percorrer a travessia dos dilemas éticos. Pode muito bem significar um desafio punível com a morte. A imaginação dos programas de direitos humanos nunca incorporou claramente esse dado. Nos próximos parágrafos exploro alguns contornos de um anseio social de transformar o policiamento no Brasil a partir da educação e “redenção” individual dos policiais. Mudanças estruturais, essas esperam a sua vez.Continue lendo Educando os policiais brasileiros→