Acervos bibliográficos abrigados em museus-casas são memória e patrimônio preservados

Bibliotecas carregam uma história específica na formação de seus acervos e nos prédios em que são abrigadas, além de narrarem um recorte temporal específico da história. No Estado de São Paulo, por exemplo, algumas bibliotecas estão abrigadas em museus-casas e guardam ricos acervos advindos de fundos pessoais, que pertenceram a importantes nomes da intelectualidade cultural do país. Exemplos desses acervos são as casas Guilherme de Almeida, Mario de Andrade e Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos, que são geridas pelo governo estadual em parceria com uma Organização Social, a Poiesis (Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura). Esses museus-casas cumprem a função de preservação e disseminação de um passado memorial.

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A musealização de acervos pessoais

A criação de um museu-casa parte da ideia de se musealizar a vida de um indivíduo, gerando uma fusão entre o prédio, a coleção e a pessoa que lá viveu. A musealização consiste em extrair física e conceitualmente de um objeto algo do seu meio natural ou cultural de origem e conferi-lo um estatuto museológico. Esses objetos-testemunhos, que pertenceram a alguém, carregam consigo bem mais que uma memória pessoal, mas uma memória coletiva. Cada um deles, em sua particularidade, conta uma história, e traz um pedaço da bibliografia nacional.

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Memória em movimento: Como os museus se transformam no TikTok

Desde o século XIX, os museus cumprem a função de guardiões da memória coletiva, atuando como mediadores entre o passado e o presente por meio da conservação e exposição de acervos. Contudo, a ascensão das tecnologias digitais reconfigurou esse papel. Plataformas como o TikTok introduzem novas formas de mediação, nas quais obras históricas são traduzidas em narrativas audiovisuais fragmentadas, interativas e adaptadas à lógica do engajamento.

Por Jorge Abrão Continue lendo Memória em movimento: Como os museus se transformam no TikTok

Era uma vez…

Outro aspecto fulcral do museu-casa são seus acervos – que devem ser adequadamente preservados, exibidos e passíveis de extroversão –, comumente advindos de coleções particulares, e aquilo que ele permite de percepção de conexões entre os elementos que os compõem e que geram uma determinada configuração de referências históricas, biográficas, artísticas e culturais, as quais podem servir não só para a preservação de memória, mas também como objeto de reflexão sobre modos de viver, de pensar e de criar próprios dos contextos em que são gerados, incluindo-se a sua necessária releitura crítica com base na visão de outra época, mas sem desconsiderar a óptica da situação de origem.

Por Marcelo Tápia Continue lendo Era uma vez…

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Dossiê 257 – Dezembro de 2024 e Janeiro de 2025

Este dossiê é fruto do Trabalho de Conclusão de Curso de Job Batista Filho, aprovado com nota A em dezembro de 2024 no curso de Especialização em Jornalismo Científico do Labjor-Unicamp.

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_revista de jornalismo científico do Labjor