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Evanildo da Silveira: Não considero nenhum assunto mais ‘quente’ do que ciência

Evanildo da Silveira é jornalista e publica reportagens na área de ciência em veículos como BBC Brasil, Mongabay, site da revista Piauí e revista Galileu Continue lendo Evanildo da Silveira: Não considero nenhum assunto mais ‘quente’ do que ciência

Alik Wunder: ‘Como a universidade pode dialogar com a riqueza dos conhecimentos indígenas?’

Por Renan Augusto Trindade

Alik Wunder é professora do Departamento de Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte na Faculdade de Educação da Unicamp. Pesquisa educação, cultura, filosofia contemporânea e imagem, em especial, fotografia. Coordena desde 2010 o Coletivo Fabulografias, que desenvolve atividades de pesquisa e de extensão com criações audiovisuais em torno das culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas. Preside, dentro da diretoria executiva de Direitos Humanos da Unicamp, a Comissão para a Inclusão e Participação dos Povos Indígenas (CAIAPI). É co-autora do livro Casa dos saberes ancestrais – Diálogos com sabedorias indígenas. Continue lendo Alik Wunder: ‘Como a universidade pode dialogar com a riqueza dos conhecimentos indígenas?’

Sobre as ‘lives’, para ler ouvindo ‘Fala’, dos Secos & Molhados

Ou ouvindo ‘Fala tu que eu tô cansado’, por Jovelina Pérola Negra, composição de Edésio Só

 Por Ricardo Muniz Continue lendo Sobre as ‘lives’, para ler ouvindo ‘Fala’, dos Secos & Molhados

A fome continua presente

Por Walter Belik

Na Guerra Fria o uso da fome como arma de dissuasão se disseminou e os Estados Unidos fizeram uso de boicotes alimentares inúmeras vezes: contra Cuba em 1962, seguindo com embargos contra a antiga União Soviética em 1973 e 1980 e, mais recentemente, contra a Venezuela (2017) e o Irã (2018). Os dois últimos são casos clássicos de geração de crises artificiais visando a derrubada de governos, mas existem outros exemplos provocados “de forma natural”, pelas chamadas leis da economia. Continue lendo A fome continua presente

A crise brasileira

Por Carlos Vogt

Conversas na crise: depois do futuro foi uma iniciativa do Instituto de Estudos Avançados da Unicamp (IdEA), da TV Cultura e, posteriormente, do UOL. Nasceu, em 2019, como um ciclo de conferências sobre a crise brasileira, organizado pela reitoria da Unicamp e pelo IdEA, com convidados de destaque que refletiram e expuseram seus comentários, análises e interpretações da gravidade da situação econômica, ambiental, política, social e cultural vivida no país, antes mesmo de seu agravamento, em 2020 pela pandemia da Covid-19. Continue lendo A crise brasileira

Claudio Giordano, um recuperador de textos antigos preocupado com nossa memória

Por Mateus Bravin Constant Lopes

Claudio Giordano fundou a Editora Giordano em 1990. Em parceria com editoras universitárias, Editora Ateliê, Loyola, entre outras, editou obras no intuito de “recuperar nossa memória”, desenvolvendo um acervo próprio de livros do passado, escrito por “aventureiros” que o antecederam. Recusa a denominação de bibliófilo, pois não se vê como amante dos livros. Para ele o livro sempre foi uma companhia, “alguém para dialogar”.

Em 1999, Giordano recebeu o prêmio Jabuti de tradução pela obra cavaleiresca de Joanot Martorell, Tirant lo blanc, traduzida diretamente do catalão. No mesmo ano criou a Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, publicou dezenas de títulos – algumas edições de caráter artesanal. Giordano deu continuidade aos projetos de sua antiga editora, com destaque para a Coleção Memória, segmentada em memória brasileira, portuguesa e universal, com 40 títulos entre 1991 e 2006.

Passou a ser reconhecido pelo seu trabalho entre editores e bibliófilos e chegou a receber uma doação de 10 mil livros brasileiros editados entre 1900 e 1950, que somada a outras doações e aquisições, constituía um acervo de 40 mil itens. Por dificuldade financeira, doou o acervo à Biblioteca Central César Lattes da Unicamp, disponível para consulta desde 2008. Continue lendo Claudio Giordano, um recuperador de textos antigos preocupado com nossa memória