Maior competição internacional de comunicação científica tem inscrições abertas no Brasil

Organizado pelo British Council, o FameLab 2018 acontece em 32 países simultaneamente. A etapa da semifinal brasileira será em abril com a participação de pesquisadores de todas as regiões do país.

Produzir um vídeo de três minutos, sem edição e nenhum apoio de dispositivo eletrônico, para explicar um conceito científico ou tecnológico e mostrar sua importância ou impacto na vida cotidiana. Este é o desafio da 3ª edição do FameLab Brasil – competição internacional voltada para pesquisadores que acontece simultaneamente em 32 países e é organizada pelo British Council.

Os autores dos 30 melhores vídeos (julgados pelo conteúdo, clareza e carisma) ganharão passagem e estadia para ficar de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro, onde serão treinados por um especialista britânico em comunicação para se apresentarem ao vivo no Museu do Amanhã diante de um comitê avaliador e convidados.

Serão selecionados dez finalistas, que passarão por outra etapa de treinamento e farão uma nova apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, que acontece de 4 a 10 de junho, na Inglaterra.

Inscrições – A submissão dos vídeos (em duas versões – português e inglês) deve ser feita pelo site www.famelab.com.br até 28 de fevereiro. Nesse site também consta o edital com as regras do concurso. “Podem participar pessoas que têm paixão pela ciência, com nível mínimo de mestrado nas áreas de ciências da vida ou ciências exatas, tecnológicas e engenharia [STEMM, na sigla em inglês]”, explica o diretor presidente do British Council, Martin Dowle.

Os interessados podem se inspirar assistindo os vídeos do FameLab global (http://bit.ly/2AR6eZm) e da semifinal brasileira de 2017 (http://bit.ly/2DoeAuJ).

Segundo Dowle, esta edição deverá atrair um grande número de inscritos uma vez que, além dos bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e das demais Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) mencionadas no edital, também poderão participar pesquisadores independentes e outros não-bolsistas, incluindo estrangeiros que atuem no Brasil.  “A primeira edição do FameLab no Brasil, em 2016, foi realizada por meio de uma parceria entre o British Council e a Fapesp e abrangia apenas bolsistas desta fundação. Em 2017, aumentamos a competição incluindo bolsistas do CNPq e de sete FAPs, por meio da coordenação do CONFAP – Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa. Este ano expandimos ainda mais o alcance do FameLab, abrindo-o para a participação nacional de não-bolsistas graças à parceria com Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio do CNPq”, explica Dowle, lembrando que o Museu do Amanhã continuará a apoiar o FameLab.

Este já é o segundo ano em que o Museu do Amanhã participa do Famelab, considerado uma importante iniciativa segundo o diretor de Desenvolvimento Científico da instituição, Alfredo Tolmasquim. “Por mais complexo que seja, um tema científico sempre pode ser traduzido em uma linguagem acessível. O concurso estimula o estudante de pós-graduação a explicar um conceito de forma simples e direta, com o objetivo de colaborar para formar futuros cientistas que saberão se comunicar melhor com a sociedade. Todos ganham com isso: tanto a ciência como a população”.

Sobre o FameLab: Trata-se da maior competição de comunicação científica do mundo, que acontece em 32 países e é organizada pelo British Council (www.britishcouncil.org.br/famelab). Seu objetivo é promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competências em comunicação, em especial a habilidade oral. No Brasil, a iniciativa conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).