A Estação Espacial Internacional e a participação brasileira
   
 
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O Programa Espacial Brasileiro

 

 

foto-montagem da Estação Espacial Internacional

reportagem: Bruno Buys
edição: Rafael Evangelista

"Espaço: Uma ferramenta para o meio-ambiente e o desenvolvimento" foi o tema do 51o Congresso Internacional de Astronautica (51o IAF), ocorrido no Rio de Janeiro, na semana de 2 a 6 de outubro de 2000. Pela segunda vez este encontro acontece em um país da América Latina, que havia já sido escolhida como sede em 1969, na cidade argentina de Mar del Plata. A grande estrela do encontro sem dúvida, foi a Estação Espacial Internacional, presente em diversos modelos e maquetes nos stands das empresas montados no saguão de exposições do Riocentro.


Leia entrevista com José Montserrat Filho sobre a participação brasileira na estação internacional e a cobertura dada ao 51o IAF pelo jornalismo científico.

No Internacional Astronautics Federation (IAF) 2000, no Rio, a utilização do espaço como uma ferramenta para a melhoria da vida na Terra, e proteção do ambiente, foi o tema geral do encontro. Diversas tecnologias de coleta de dados, como satélites, vôos suborbitais e sondas foram discutidas nos aspectos em que podem auxiliar governos e gestores públicos a tomarem decisões, principalmente na área sócio-ambiental.

O Ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, participou da abertura do Encontro, que também contou, no primeiro dia, com uma palestra coordenada pelo Presidente da Agência Espacial Brasileira, Dr. Gylvan Meira Filho. A palestra enfocou o estado atual de pesquisas espaciais na América Latina, discutindo atividades relevantes para o continente e perspectivas futuras.

A palestra dada pelo Administrador geral da Nasa, Dr. Daniel Saul Goldin, enfocou prioridades a serem levadas em consideração na execução de um programa espacial por qualquer país. A Nasa tem se ocupado muito ultimamente com as explorações de Marte, e o planeta vermelho foi uma constante no discurso de Goldin. A agência espacial norte-americana pretende levar um homem à Marte até o ano 2015, mas até lá ainda é necessária muita pesquisa.

A International Space Station (ISS, estação espacial internacional em inglês) foi discutida em uma mesa presidida por John-David Bartoe, gerente de pesquisa para a ISS da Nasa e Mucio Roberto Dias, da Agência Espacial Brasileira. A ISS, depois de completa, passará em sua órbita por cima de 70% da área coberta por terra, no globo, e em cima de 95% da população terrestre. O potencial de utilização das informações geradas pela estação terá grande impacto em áreas diversas, como agricultura, climatologia, meteorologia, sensoreamento remoto e políticas ambientais.

No saguão de exposições do Riocentro, os stands das empresas aeroespaciais demonstravam o que havia de mais moderno na área. Algumas empresas como a americana SpaceImaging exibiram suas tecnologias de uso de satélites e imagens de sensoreamento remoto, mostrando imagens feitas com aplicações agrícolas. Todas as grandes empresas e agências governamentais da área estavam presentes, desde a Nasa, o consórcio europeu liderado pela European Space Agency (ESA, formada por 12 países), além das empresas espaciais de Israel, Japão e Argentina. O Brasil e a Argentina, junto com Espanha, têm um acordo de colaboração na fabricação de satélites de pequeno porte, ainda sendo discutido.

   
           
     

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Atualizado em 21/10/2000

   
     

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